A taxa de câmbio abriu em alta de 0,30%, com o dólar à vista cotado a R$ 1,866 no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Esta manhã tem na agenda o índice de junho de inflação ao consumidor nos EUA, às 9h30, e o depoimento do presidente do banco central americano (Federal Reserve), Ben Bernanke, sobre economia e política monetária, no Congresso americano, às 11 horas. E no cenário doméstico termina com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sobre a taxa Selic.
Perante essa agenda, a cautela deve permear os negócios esta manhã no mercado doméstico de câmbio, que pode ter um dia de volatilidade pela frente. Até porque, a agenda desta quarta-feira não se resume a esses três fatos relevantes e que preocupam os investidores.
Lá fora, a temporada de balanços continua e será um componente a mais na definições do comportamento dos ativos, principalmente das bolsas, com potencial para também influenciar as transações por aqui. Até o momento, a divulgação dos resultados das empresas tem ajudado a sustentar a força dos mercados acionários que vêm batendo recordes consecutivos de alta.
Para a decisão do Copom, o mercado é quase unânime na aposta de corte de 0,5 ponto porcentual, com a Selic passando de 12% ao ano para 11,5%. Internamente, para o mercado de câmbio, o dado mais importante tende a ser o fluxo cambial de julho registrado até o dia 13, previsto para as 12h30. Em junho, o fluxo cambial bateu recorde e alcançou a marca dos US$ 16,561 bilhões.