Dívida mobiliária cresce 1,48% em novembro

A dívida pública mobiliária federal interna cresceu 1,48%, passando de R$ 1,226 trilhão em outubro para R$ 1,244 trilhão em novembro. Segundo os dados divulgados nesta segunda-feira (22) pelo Tesouro Nacional, houve uma apropriação de juros, no valor de R$ 13,726 bilhões, e as emissões líquidas somaram R$ 4,4 bilhões.

O estoque da dívida pública federal externa teve um aumento de 9,15% passando de R$ 119,08 bilhões, em outubro, para R$ 129,98 bilhões, em novembro. Desse valor, segundo a Secretaria do Tesouro, R$ 30,95 bilhões é dívida contratual e o restante, dívida mobiliária. A elevação se deve à desvalorização do real em relação a demais moedas que compõem a dívida pública federal externa. O estoque da dívida pública federal – que inclui interna e externa – aumentou 2,16%, subindo de R$ 1,345 trilhão, em outubro, para R$ 1,374 trilhão, em novembro.

O valor da dívida pública federal está dentro dos limites estabelecidos pelo plano anual de financiamento para 2008, que fixou um estoque da dívida em mercado, de no mínimo R$ 1,360 trilhão, e máximo de R$ 1,420 trilhão.

A participação dos papéis prefixados no total da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu de 31,50% em outubro para 31,61% em novembro, conforme os dados do Tesouro. A parcela vinculada aos índices de preços, por sua vez, teve sua parcela reduzida de 29,75% do total da dívida interna para 29,15%.

A dívida em títulos atrelada à taxa Selic subiu de 36,26% para 36,64%, sem consideram as operações de swap cambial. Quando se leva em conta essas operações, a fatia vinculada à Selic cai de 35,93% em outubro para 34,55%. A dívida atrelada à taxa de câmbio sem considerar os swaps passou de 0,99% do total, para 1,08%. Considerando os swaps, subiu de 1,32% para 3,17%. Segundo a nota do Tesouro, o estoque de swaps cambiais em novembro atingiu R$ 26,03 bilhões.

Custo

O custo médio da Dívida Pública Mobiliária Federal interna nos 12 meses encerrados em novembro atingiu 13,63% ao ano, ante 13,52% nos 12 meses encerrados em outubro. Segundo o Tesouro Nacional, essa alta decorre da combinação da desvalorização do real ante o dólar, da Selic mais elevada e também da TR mais alta.

Considerando apenas o mês de novembro, o custo médio anualizado da dívida interna foi de 14,51% ao ano, ante 14,73% em outubro.