Dilma contesta críticas ao novo modelo energético

A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, rebateu ontem as críticas feitas pelo empresariado de que o novo modelo do setor elétrico é estatizante e afugenta investimentos. Segundo a ministra, ?é uma loucura dizer que o novo modelo é estatizante?. Para ela, o governo está retomando o planejamento do setor.

?Acho que isso (as críticas) têm um componente de não-análise crítica, técnica e isenta. O novo modelo atrai o investimento porque o investidor quer longo prazo e garantia. E nós estamos licitando a concessão com contrato de garantia?, afirmou.
Ela deu uma entrevista após fazer uma palestra ao conselho superior da Universidade Estácio de Sá.

No último dia 11, o governo anunciou as novas regras para o setor elétrico que aumentam o poder do Estado e esvaziam o papel da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Com o novo modelo, aumenta a intervenção estatal no setor. O governo criará duas empresas: uma para centralizar a comercialização de energia entre distribuidoras e geradoras e outra para planejar as atividades do setor.

Além disso, o governo definirá o nome do presidente do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). Hoje, quem escolhe o presidente do ONS é um conselho formado por representantes do setor privado e do governo.

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