Desemprego tem pequeno recuo na Região Metropolitana de Curitiba

A taxa de desocupação na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) apresentou ligeira queda no mês de março em relação a fevereiro, passando de 8,7% para 8,5%, segundo dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada ontem pelo Ipardes em parceria com o IBGE. Com isso, o número de pessoas desocupadas e procurando emprego caiu de 128 mil para 126 mil.

A região da Grande Curitiba apresentou índice menor que a média calculada para as seis regiões pesquisas pelo IBGE, estimada em 10,8%. A Região Metropolitana de Curitiba só teve índice maior que o apresentado pela região de Porto Alegre (7,9%) e ficou praticamente empatada com a do Rio de Janeiro (8,4%). Salvador foi a região com maior taxa apresentada, fechando o mês em 15,7%, seguida por Recife (14,1%), São Paulo (11,5%) e Belo Horizonte (10,7%).

O número de ocupados em março de 2005 na região de Curitiba foi estimado em 1,349 milhão, apresentando acréscimo de 0,9% quando comparado a fevereiro, ou seja 12 mil pessoas. Em comparação a março de 2004, o acréscimo foi de 7,9%, ou seja, 99 mil pessoas.

O número de pessoas com 10 anos ou mais de idade, que fazem parte da População em Idade Ativa (PIA). foi estimado em 2,423 milhões, o que significa que houve acréscimo de 0,2% em relação ao mês de fevereiro. Deste total, 60,8% eram economicamente ativas (PEA), correspondendo a 1,474 milhão de pessoas.

Segundo a PME, a População Economicamente Ativa apresentou variação positiva de 0,6% se comparado a fevereiro, o que indica aumento de 9 mil pessoas no mercado de trabalho. Em relação a março de 2004, o acréscimo foi de 7,4%, representando 102 mil pessoas a mais inseridas no mercado de trabalho.

Grupos de atividade

Os grupos de atividade que tiveram acréscimo no número de pessoas ocupadas em relação a fevereiro, segundo a pesquisa, foram: ?construção civil? (5,5%), ?intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas? (9,4%), ?administração pública, defesa, seguro social, educação, saúde e serviços sociais? (2,5%) e ?serviços domésticos? (7,1%).

Em comparação a março de 2004, todos os grupamentos de atividade apresentaram aumento no número de pessoas ocupadas, destacando-se: ?indústria extrativa, de transformação e de produção, e distribuição de eletricidade, gás e água? (6,5%), ?construção civil? (22,3%), ?administração pública, defesa, seguro social, educação, saúde e serviços sociais? (6,7%) e ?serviços domésticos? (28,0%).

Dos ocupados em março de 2005, 73,8% estavam na condição de empregados (996 mil), 19% trabalhavam por conta própria (256 mil) e 5,4% eram empregadores (73 mil). O número de empregados com carteira assinada cresceu 1,5% em relação a fevereiro e 12% em relação a março de 2004.

Renda

O rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas foi de R$ 951,20 em março, valor 4,4% maior que o do mesmo mês de 2004, quando o valor chegou a R$ 910,92.

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