Desemprego na Região Metropolitana de Curitiba recua para 6,4%

Com índice de 6,4% em agosto, a taxa de desemprego na Região Metropolitana de Curitiba caiu em relação ao mês de julho, quando o resultado havia sido de 6,7%, segundo dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) levantados pelo Ipardes em parceria com o IBGE e divulgados ontem. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando a taxa era de 7,4%, aponta ainda o levantamento, a redução foi maior ainda: 1,2 ponto percentual.

Com isso, o índice de desocupação na Grande Curitiba se firmou como o menor do país. As seis maiores regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE apresentaram os seguintes resultados no mês: Rio de Janeiro (8,2%), Porto Alegre (8,3%), Belo Horizonte (8,7%), São Paulo (11,6%), Salvador (14,3%) e Recife (14,9%). A média nacional dessas seis regiões foi calculada em 10,6%.

Setores

A pesquisa em Curitiba mostra ainda, por setores de atividades, as seguintes variações no número de pessoas empregadas: Indústria extrativa e de transformação, produção e distribuição de eletricidade, gás e água (-2,2%); Construção (2,1%); Comércio, reparação de veículos automotivos e de objetos pessoais e domésticos e comércio varejista de combustíveis (6,8%); Serviços prestados às empresas, aluguéis e atividades imobiliárias e intermediação financeira (6,6%); Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-0,9%); Serviços domésticos (5,5%) e Outros serviços como alojamento e alimentação, transporte e serviços pessoais (-0,9%).

Registro

O levantamento revela também que o número de empregados com carteira assinada no setor privado, em agosto deste ano, foi de 665 mil pessoas, com variação de -0,7% em relação ao mês de julho. Já o número de empregados do setor privado sem carteira assinada foi estimado em 124 mil. Do total de pessoas ocupadas em agosto na RMC, 74,3% estavam na condição de empregados (1,029 milhão), 18,9% trabalhavam por conta própria (262 mil) e 5,7% eram empregadores (78 mil). O número de pessoas desocupadas e procurando trabalho em agosto foi estimado em 94 mil pessoas – contra 97 mil em julho.

O número de pessoas em idade para trabalhar na Grande Curitiba foi estimado em 2,521 milhões de pessoas. Este contingente se manteve estável em relação a julho. No entanto, o crescimento em relação a agosto de 2005 foi de 2,9%, representando 70 mil pessoas. Deste total, 58,7% eram economicamente ativas e 41,3% eram não-economicamente ativas. A população economicamente ativa foi estimada em agosto em 1,479 milhão de pessoas, apresentando variação de 1,6% em relação ao mês anterior e estabilidade na comparação com o mesmo mês de 2005.

Renda

O rendimento médio real recebido pelas pessoas ocupadas, no comparativo de agosto sobre julho de 2006, cresceu 3,2%, chegando a R$ 1.087,60. Já o rendimento médio real recebido pelos empregados do setor privado com carteira assinada foi de R$ 941,80 e o dos empregados informais do setor privado de R$ 654,10. As duas categorias apresentaram crescimento nos seus rendimentos médios, tanto na comparação com o mês de julho deste ano quanto com o mesmo mês de 2005. Já os trabalhadores que atuam por conta própria apresentaram rendimento médio de R$ 1.073,50 no mês de agosto. (AEN)

Mão-de-obra com contrato cresceu 3,8% em 2005

Dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), apontam que o estoque de mão-de-obra em 2005 no Paraná foi de 2.109.348, o que representou um crescimento de 3,8% em relação ao resultado de 2004. O estoque de mão-de-obra refere-se ao número de pessoas com contrato legal registrado até o último dia de cada ano. O levantamento revela ainda que o setor de serviços liderou o número de contratações no estado, empregando 30,5% da força de trabalho, seguido pelo setor de indústria de transformação, que admitiu 23,5% dos contratados, e pelo comércio, que registrou, no último dia do ano, 20,5% dos contratados.

A Rais aponta também que, em 2005, a remuneração média dos trabalhadores ocupados no Paraná ficou em R$ 954,94. Considerando a escolaridade dos contratados durante o período estudado, os trabalhadores com a oitava série completa ocupavam 16% do estoque de mão-de-obra e receberam, em média, R$ 640,45.

A maior parte dos registros do estoque ficou com trabalhadores com segundo grau completo. Um total de 32,9% dos contratados teve remuneração média de R$ 825,03. Os melhores salários pagos durante o ano ficaram para os trabalhadores com ensino superior completo. A média salarial para essa categoria chegou a R$ 2.374,27. (AEN)

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