Déficit do setor eletroeletrônico somou US$ 3,5 bi até julho

A balança comercial do setor eletroeletrônico encerrou os sete primeiros meses do ano com déficit de US$ 3,5 bilhões, volume 40% inferior em relação ao mesmo período do ano passado, quando havia registrado US$ 5,8 bilhões.

Dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) mostram que, de janeiro a julho, as exportações atingiram US$ 2,4 bilhões, enquanto as importações ficaram em US$ 5,9 bilhões.

A queda do déficit é explicada pelo menor volume de importações, em conseqüência da menor demanda registrada este ano. Na comparação de julho com junho, as exportações aumentaram 7,7%, passando a US$ 405 milhões. As importações cresceram 61,8%  alcançando US$ 1,2 bilhão.

Os telefones celulares continuam encabeçando a lista dos produtos mais exportados pelo setor. Nos sete meses, as vendas externas dos aparelhos somaram US$ 572 milhões, frente a US$ 351 milhões em igual período de 2001, com expansão de 63%.

Aproximadamente 80% das exportações têm como destino os Estados Unidos. Entre os produtos mais importados, os semicondutores mantêm a liderança. Até julho, US$ 834 milhões do produto entraram no País. O volume é 22% menor que o total importado nos sete primeiros meses do ano passado, quando o acumulado somou US$ 1 bilhão.

A previsão da Abinee é de que o setor eletroeletrônico encerre 2002 com déficit de US$ 5,5 bilhões, fruto de exportações da ordem de US$ 4 bilhões e importações de US$ 9,5 bilhões.

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