CUT faz manifestação para manter o Planfor

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) fez ontem uma manifestação nacional para reivindicar o repasse dos recursos do Plano Nacional de Formação Profissional Financiado (Planfor). O dinheiro é proveniente do Fundo de Amparo de Trabalhador (FAT), liberados através do Ministério do Trabalho e Emprego, para a qualificação e formação de trabalhadores em todo o País. Se os recursos não forem liberados até dia 27 de agosto a CUT promete acampar em Brasília.

Segundo explica o Secretário de Formação da CUT/Paraná, Marcos Rochinski os dinheiro é liberado para as entidades através de parcerias feitas entre as secretarias estaduais de Trabalho e entidades de formação nos municípios. Só para esse ano estava prevista a liberação de R$ 280 milhões para o Planfor, sendo que desse total, R$ 11,5 milhões vieram para o Paraná, que acabou recebendo menos de 10% desse valor. “Esses cortes de recursos vêm deixando nas filas diversas entidades que executam cursos para quase dois milhões de trabalhadores”, disse Rochinski.

Desde 1999, quando o Planfor, foi implanto, comenta Rochinski, a CUT no Paraná promoveu atividades para mais de 4 mil pessoas. Entre os cursos promovidos estão os programas Integrar, Recomeçar e Terra Solidária, que visam a elevação de escolaridade e formação profissional de trabalhadores. Mas, de acordo com o secretário, outras entidades trabalhistas e patronais também dependem desses recursos do plano para a realização das atividades.

Campanha salarial

Os bancários realizaram ontem, em frente ao Banco do Brasil na Praça Tiradentes, uma manifestação da campanha salarial. A categoria quer, entre outras reivindicações, um reajuste salarial de 13,39% para a rede privada, 19,62% para os funcionários da Caixa Econômica Federal e 17,28% para os do Banco do Brasil.

O secretário do Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e Região, José Donizete Vieira explicou que o reajuste reivindicado para os bancários da rede privada corresponde à inflação estimada pela ICV-Dieese de setembro/2001 a agosto de 2002, mais o resíduo inflacionário de 2,65% referente ao mesmo período, e 4,28% de produtividade, que é calculado pelo volume de depósitos em poupança e volume de financiamentos.

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