A AMR Corp., empresa que controla a American Airlines, vai pedir concordata hoje, garantiram fontes próximas à negociação. A decisão de fazer o pedido, que deverá ser apresentado junto à Corte de Falências de Nova York, foi tomada após a diretoria da AMR ter se reunido durante o dia no Texas (EUA), para discutir o futuro da maior empresa aérea do mundo, que está envolvida em uma série de disputas sindicais.
A American Airlines, considerada a maior companhia aérea do mundo, poderia acolher-se hoje mesmo à lei que protege as empresas frente aos credores, segundo meios de imprensa de Nova York.
A companhia evitou na semana passada buscar o amparo dos tribunais após conseguir acordos com três sindicatos para diminuir os custos salariais anuais em 1,6 bilhão de dólares, ao que se somaria a economia de outros 200 milhões de dólares em pagamentos a outras categorias.
As informações divulgadas esta semana que alguns diretores da companhia tinham garantido elevadas compensações ainda no caso que a empresa se visse obrigada a acolher-se no capítulo 11 da Lei de Falência desencadearam os protestos dos funcionários, que forçaram a revisar as concessões.
A gigante americana de aviação anunciou esta semana perdas de 1 bilhão de dólares, no primeiro trimestre do ano devido a queda no tráfego de passageiros e ao alto custo do combustível, entre outros fatores.