Bovespa recua na abertura e ajuste pode ser mais forte

A preocupação com a política monetária nos Estados Unidos continua pressionando as bolsas de valores, que desde terça operam na defensiva ante a possibilidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) não cortar mais a taxa básica de juro este ano. Esse sentimento ganhou força após o presidente do Fed, Ben Bernanke, fazer uma avaliação positiva da atividade e mostrado, ao mesmo tempo, preocupação com a inflação.

E os dados de produtividade e mão-de-obra referentes ao primeiro trimestre, divulgados hoje nos EUA, não aliviaram essa preocupação dos investidores. O custo de mão-de-obra cresceu 1 8%, superando a projeção de 1,5% e dos 0,6% estimados anteriormente, mas a produtividade foi revisada para baixo, de 1 7% para 1% – em linha com o estimado.

A cautela no Brasil deve ser maior hoje pelo fato de que os mercados nos EUA e na Europa funcionam normalmente amanhã, feriado brasileiro. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em queda e às 10h24 já perdia 1,16%, abaixo dos 53 mil pontos (52.544 pontos). Em Nova York os índices futuros recuavam. Há ainda a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) no início da noite, o que ajuda o mercado a fica mais contido.

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