Bolsa de Nova York faz homenagem à Copel

O 10.º aniversário de registro e negociação das ações da Copel (Companhia Paranaense de Energia) nos EUA foi lembrado e celebrado ontem no principal centro financeiro mundial. Ao lado da vice-presidente executiva da Bolsa de Nova York, Noreen Culhane, e de outros dirigentes da instituição, o governador Roberto Requião bateu o martelo que encerra o pregão do dia e o presidente da Copel, Rubens Ghilardi, acionou o ?Closing Bell?, o sino que encerra os negócios do dia na casa.

?A Copel apresenta balanços magníficos e a sua lucratividade certamente deixa muito satisfeitos todos os acionistas?, disse o governador. Ele lembrou que as ações da Copel, lançadas e negociadas há dez anos em Nova York ao preço de 18 dólares, chegaram a valer apenas 1,84 dólar em outubro de 2001 e, recentemente, estavam cotadas a 19,60 dólares, demonstrando o vigoroso processo de recuperação, reconstrução e reorientação por que vem passando a companhia.

Esta foi a segunda vez que o maior centro de finanças do mundo rendeu homenagens à Copel. Antes, em 22 de novembro de 2004, o salão de pregões de Wall Street recebeu o governador e diretores da empresa para celebrar os 50 anos de criação da Copel.

Soja convencional

O governador concedeu uma entrevista ao vivo ao canal de televisão Bloomberg, especializado no noticiário econômico. Em quase 15 minutos de entrevista, destacou o projeto do governo do Estado de construir um alcooduto entre a região de Maringá e o Porto de Paranaguá e o êxito da opção pelo plantio da soja convencional. O governador salientou ainda que a expansão das lavouras de cana-de-açúcar no Paraná vai respeitar as demais culturas e a biodiversidade local.

Requião adiantou também que, em breve, deverá ser entregue o terminal para granéis líquidos, em fase final de construção no Porto de Paranaguá. ?A inauguração ocorrerá assim que eu voltar ao Brasil, e deverá contar com a presença do presidente Lula?, anunciou o governador.

O governador reiterou, na entrevista, que a opção do Paraná pela soja convencional será mantida, e que a escolha só trouxe benefícios aos produtores que não plantaram o grão transgênico. ?O que o Paraná tem de diferente (na produção de grãos, no Brasil) é a predominância de soja não transgênica. Resistimos a essa tentação absoluta imposta pelos laboratórios, pelas empresas. Isso está garantindo importantes nichos de mercados?, frisou.

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