Bernanke: desemprego é alto, mas há melhora modesta

O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, disse hoje que, mesmo com a taxa de desemprego nos EUA ainda em níveis muito altos, tem havido alguns sinais ultimamente de que o mercado de mão de obra está melhorando. Em declarações preparadas para um evento no Fed de Richmond, Bernanke notou como o número de postos de trabalho no setor privado cresceu em 140 mil vagas por mês, em média, no trimestre que terminou em maio, amenizando o decepcionante relatório de emprego do mês passado.

O número de novos postos de trabalho teve um crescimento de 431 mil em maio, maior ganho desde março de 2000, mas foi alimentado pela contratação de 411 mil trabalhadores temporários para o Censo de 2010. Somente 41 mil empregos foram criados no setor privado, o que levou alguns economistas a recearem que a recuperação no mercado de mão de obra possa estar se desacelerando. A taxa de desemprego teve leve uma queda, para 9,7% no mês passado, de 9,9% em abril.

Embora relativamente otimista em relação ao mercado de mão de obra, Bernanke disse que “de toda forma, um período significativo de tempo vai ser necessário para recuperar os quase 8,5 milhões de empregos que foram perdidos no país em 2008 e 2009”.

Falando em um evento com o presidente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, Bernanke elogiou as iniciativas para o desenvolvimento da força de trabalho na Virgínia. “Com o mercado de mão de obra se recuperando, programas inovadores de desenvolvimento da força de trabalho podem ter um papel importante em antecipar demandas futuras do mercado de trabalho e ajudar os trabalhadores a melhorarem suas qualificações”, disse o presidente do Fed. As informações são da Dow Jones.

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