Auxílio-desemprego nos EUA atinge maior nível desde 1967

O número total de norte-americanos que recebiam auxílio-desemprego saltou 193 mil para 5,317 milhões, na semana encerrada em 28 de fevereiro, o maior nível desde que o governo começou a acompanhar os pedidos, em 1967. A taxa de desemprego referente aos trabalhadores com direito ao benefício e que estão recebendo o auxílio-desemprego aumentou 0,2 ponto porcentual, para 4%, a maior desde junho de 1983.

Nos EUA, as normas sobre o auxílio-desemprego variam de Estado para Estado e nem todos os desempregados têm direito ao benefício.

O número de norte-americanos que entrou pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego aumentou 9 mil na semana que terminou em 7 de março, após ajustes sazonais, totalizando 654 mil. A média móvel de pedidos feitos em quatro semanas – calculada para suavizar a volatilidade do dado – subiu 6.750 para 650 mil, o maior nível desde outubro de 1982.

Varejo

As vendas no varejo dos Estados Unidos caíram 0,1% em fevereiro, informou hoje o Departamento do Comércio. Mas excluindo as vendas de automóveis e autopeças, as vendas no varejo subiram 0,7% em fevereiro. A melhora dos números no mês passado foi provocada por aumento das vendas nos postos de combustíveis, onde as vendas cresceram 3,4% em fevereiro, seguindo-se a uma alta de 2,8% em janeiro. Excluindo as vendas nos postos de combustíveis, as vendas no varejo caíram 0,4% em fevereiro.

As vendas de automóveis e peças caíram 4,3% em fevereiro. Em comparação a fevereiro do ano passado, as vendas de automóveis e de autopeças foram 23,5% menores. Excluindo automóveis e postos de combustíveis, as vendas em todos os demais ramos varejistas subiram 0,5% em fevereiro.

Além de os números de fevereiro terem mostrado desempenho melhor do que o esperado pelo varejo, os dados de janeiro foram revisados para cima. As vendas no varejo em janeiro foram revisadas para crescimento de 1,8%, ante cálculo anterior de aumento de 1%. As vendas excluindo automóveis e peças foram revisadas para alta de 1,6% em janeiro. As informações são da Dow Jones.

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