Atacadistas projetam crescimento de 2,5%

A Abad (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados) projeta crescimento setorial de 2,5% em 2002 sobre o faturamento de R$ 43,8 bilhões do ano passado.

No primeiro semestre deste ano, o segmento teve incremento de vendas de 2,33% em relação ao mesmo período de 2001. “Este resultado positivo revela que nosso setor é cada dia mais reconhecido como o elo de ligação da indústria com o varejo independente”, afirmou ontem o presidente da Abad, Paulo Pennacchi, no discurso de abertura da 22a Convenção Anual do Comércio Atacadista e Distribuidor, realizada no Expotrade, em Pinhais.

No ano passado, o segmento atacadista teve crescimento real de 2,3% sobre o faturamento de R$ 39,8 bilhões de 2000. Para Pennacchi, esse indicador reflete “o senso de oportunidade do setor atacadista/distribuidor para aproveitar as recentes tendências de mercado, que marcam o desenvolvimento dos varejos independentes e lojas de vizinhança”. Outro fator apontado para o incremento é a ascensão das classes C e D, que já respondem por 40% do consumo no País, conforme pesquisas recentes. Existem cerca de 4 mil empresas atacadistas/distribuidoras no País, que geram em torno de 96 mil empregos diretos.

O Paraná ficou em quinto lugar no ranking das 222 maiores empresas do setor, que juntas faturaram R$ 14,22 bilhões em 2001. As 19 empresas do Estado representaram 3,5% do faturamento total, com o montante de R$ 494 mil. Com 32 mil pontos de venda, potenciais compradores do atacado/distribuidor, o Paraná é um dos estados com maior potencial de consumo do Brasil. O Sindicato do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios do Estado (Sinca) tem 670 empresas associadas, sendo 96 especificamente atacadistas/distribuidoras.

No ranking nacional de 2001, o gênero alimentos totalizou 36,1% das vendas de atacado/distribuição. Na seqüência, aparecem: higiene (14,4%), limpeza (12,7%), bebidas não-alcóolicas (9,1%) e produtos de uso doméstico (5,4%).

Feira

A Convenção da Abad é uma feira estritamente de negócios, aberta somente ao público empresarial. A organização do evento não tem uma previsão de negócios fechados durante os quatro dias de feira. No ano passado, a convenção recebeu 14 mil visitantes. A expectativa é que esse número seja superado nesse ano. São mais de 170 expositores, distribuídos numa área de 12,5 mil metros quadrados. Paralelamente à Convenção, acontece o IV Congresso de Produtividade, com a estimativa de 2,5 mil participantes. Neste ano, pela primeira vez acontece em conjunto a V Sweet Brasil, em parceria com a Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim e Balas).

Voltar ao topo