Artigos de residência elevaram IPCA em maio, diz IBGE

Os grupos que registraram as altas mais intensas no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio foram Artigos de Residência (1,03%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,98%), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, 6.

No caso dos artigos de residência, a principal influência veio dos eletrodomésticos, que subiram 2,12% em maio. No grupo Saúde, os remédios avançaram 1,47% no mês passado, ainda refletindo parcela complementar do reajuste autorizado em março, informou o IBGE.

O grupo Despesas Pessoais, por sua vez, acelerou de 0,31% para 0,80% em maio, pressionado pelo item jogos de azar (5,69%). Segundo o instituto, a alta é reflexo do reajuste médio de 26% em vigor a partir de 11 de maio. Também influenciaram manicure (1,48%), cabeleireiro (1,31%) e empregado doméstico (0,82%).

Ainda aceleraram na passagem do mês os grupos Vestuário (0,47% para 0,84%), Educação (0,03% para 0,13%) e Comunicação (0,02% para 0,11%). O IPCA de maio subiu 0,46%, ante 0,67% em abril.

Efeito positivo

Os preços do grupo Alimentação e Bebidas desaceleraram na passagem de abril para maio, com alta de 0,58% no mês passado, ante 1,19% em abril. Segundo o IBGE, os preços de itens importantes na mesa dos brasileiros perderam força, como farinha de mandioca (de -3,66% para -12,09%), batata-inglesa (de +22,26% para -9,13%), hortaliças (de -1,00% para -3,81%), frutas (de +0,57% para -2,20%) e açúcar refinado (de +2,17% para -1,97%), entre outros. No sentido contrário, o tomate acelerou de -1,94% para +10,52% em maio.

Enquanto os alimentos consumidos em casa passaram de alta d e 1,52% em abril para avanço de 0,41% em maio, a alimentação fora subiu de 0,57% para 0,91%.

Apesar da desaceleração, o grupo Alimentação e Bebidas ainda sustentou o maior impacto positivo entre os grupos no IPCA de maio, contribuindo com 0,15 ponto porcentual da alta de 0,46%.

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