Arrecadação de agosto foi a melhor da história

A arrecadação de impostos e contribuições federais fechou agosto em R$ 25,924 bilhões, a melhor da história para o mês e que representa um aumento real (corrigido pelo IPCA) de 22,42% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, a arrecadação federal já chega a R$ 207,824 bilhões. Mais uma vez, o recolhimento da Cofins foi responsável pelo bom desempenho da arrecadação.

Somente o pagamento dessa contribuição subiu 36,57% em relação a agosto de 2003. Isso se deve ao início da cobrança da Cofins sobre produtos importados e o fim da cumulatividade da contribuição, que elevou a alíquota de 3% para 7,6%. Só a Cofins recolhida em agosto somou R$ 7,033 bilhões.

Segundo o secretário da Receita Federal, Ricardo Pinheiro, disse que, apesar de reconhecer que a Cofins tem um peso significativo na arrecadação, as principais razões para o desempenho expressivo em agosto são o reaquecimento da economia e a maior eficiência da fiscalização.

“Mais uma vez o crescimento econômico e uma maior eficiência da administração tributária no controle e na fiscalização justifica esse bom desempenho da arrecadação”, afirmou.

Em relação a julho deste ano, no entanto, a arrecadação federal caiu 8,55%. Em julho, a arrecadação fora de R$ 28,349 bilhões. A arrecadação maior em julho ocorreu porque o pagamento da cota única do imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ) e da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) referentes à apuração trimestral encerrada em junho ocorreu em julho.

Em agosto também houve aumento considerável do recolhimento do imposto sobre produtos industrializados (IPI). A arrecadação do IPI cobrado sobre automóveis subiu 65,72% em agosto em relação ao mesmo mês do ano passado. Já o IPI sobre outros produtos como bens de capital e de consumo duráveis cresceu 30,68%. O total de arrecadação de IPI em agosto somou R$ 2,148 bilhões, o que representa um aumento de 29,32%.

Outro imposto que também teve crescimento de arrecadação em agosto foi o imposto de renda da pessoa jurídica, que subiu 30,68% em relação ao mesmo mês de 2003. Segundo a Receita Federal, isso ocorreu devido ao pagamento do imposto apurado com base no faturamento das empresas, o que reflete o crescimento da economia.

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