Anfavea: montadoras deverão investir R$ 74,1 bi até 2017

A recente onda anúncios de fábricas de veículos fez que o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, revisasse de R$ 60 bilhões para R$ 74,1 bilhões as projeções de investimentos das montadoras no Brasil até 2017, que é o último ano do Inovar-Auto. O programa prioriza a produção nacional de autos por meio incentivos tributários. “Isso comprova a confiança e o desafio que vamos enfrentar. Mas confiamos no mercado crescente”, disse Moan.

Com os investimentos, a capacidade anual de produção brasileira deve atingir 5,8 milhões de unidades, ante um mercado projetado de 4,7 milhões de veículos por ano. “Por isso proximamente vamos apresentar ao governo as linhas da política de exportação do setor, o Exportar-Auto”, disse. “Mas o investimentos anunciados recentemente representam a confiança no mercado de veículos e no crescimento do País. Ninguém faz investimentos para perder mercado.”

Já a queda de 29% nas exportações entre agosto e setembro ocorreram, segundo a Anfavea, basicamente por problemas logísticos na segunda quinzena. “Um navio atrapalhou o fluxo no porto local da Argentina e não tivemos um volume esperado para lá. Mas, seguramente, teremos volume expressivo em outubro”, concluiu.

Anfavea: governo reconhece PSI como forma de financiamento ao prorrogar programa atá 2014 –

PSI

O presidente da Anfavea comemorou a decisão do governo de prorrogar, até 2014, o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), principal fonte de financiamento de caminhões, ônibus e máquinas agrícolas do setor. “O governo reconhece a importância do instrumento para o financiamento dos bens de capital”, disse Moan.

O executivo avalia que apesar de as regras para o programa em 2014 ainda não terem sido anunciadas, só a prorrogação “evitará uma bolha de consumo de quem anteciparia a compra ainda este ano” com o temor do corte nos recursos para o financiamento.

Já o vice-presidente da Anfavea para o setor de máquina agrícolas, Milton Rego, atribuiu ao PSI “o ritmo forte de crescimento nas vendas de máquinas agrícolas a partir de novembro de 2012”, quando as regras para este ano foram definidas. “A Anfavea estava preocupada com o fim do PSI durante a colheita e por isso é bem vinda a notícia”, afirmou ele.