Acordo no SFH é melhor que demanda

A discussão dos valores do saldo devedor e das prestações de um contrato do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) na justiça pode demorar até 5 anos. Uma solução vantajosa – e que vem ganhando popularidade – para o mutuário e para o agente financeiro é optar pelo acordo que pode reduzir o tempo de discussão pelo menos pela metade ou até para 1 ano. Essa solução é recomendada pela Associação Nacional dos Mutuários, regional Paraná(ANM-PR).

“Tanto o mutuário como os bancos saem ganhando com os acordos, já que se livram de um problema de uma forma prática e bem mais rápida”, afirma o presidente da ANM-PR, Luiz Alberto Copetti.

Esses e outros aspectos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) serão discutidos pelos advogados da Associação Nacional dos Mutuários regional Paraná (ANM-PR) e do escritório de advocacia Almeida & Madalozzo na palestra “Financiamento da Casa Própria – Direitos e Deveres dos Mutuários”, no próximo dia 18 de setembro, a partir das 19h, no Sesc da Esquina (Rua Visconde do Rio Branco, 969). “Esse avento é aberto a todos que têm ou pensam em ter um financiamento imobiliário e busca apresentar informações que permitam que por ignorância as pessoas caiam em armadilhas dos agentes financeiros da habitação”, afirma Luiz Alberto Copetti.

Firmando um acordo, o mutuário ganha de diversas formas. Ele tem a possibilidade de renegociar e quitar sua dívida com o banco em um tempo bem mais curto e, dessa maneira, sair da inadimplência. Para os agentes financeiros o maior benefício de um acordo é poder receber o valor devido pelo mutuário, investir o dinheiro em novos negócios e diminuir o capital investido em cobrança, finalizando uma operação complicada e demorada.

Foi o que aconteceu com o mutuário Gerson Wapenik Moreira. Gerson assinou um contrato do SFH em 1988. Em 1998 o saldo devedor de seu contrato chegou a R$ 60 mil. Gerson procurou a ANM-PR e entrou com uma ação na justiça. Este ano, as partes optaram por firmar um acordo. O agente financeiro queria cobrar R$ 39 mil de Gerson mas, com uma negociação, o valor caiu para R$ 18.800 e o mutuário pôde quitar sua dívida com o banco.

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