Dos 110 mortos pela polícia, 79 tinham relação com PCC

O secretário de Segurança Pública de São Paulo Saulo de Castro Abreu afirmou hoje que 79 dos 110 mortos em confrontos com a polícia em São Paulo entre os dias 12 e 19, período da onda de violência iniciada com os ataques do Primeiro Comando da Capital tinham ligação com o crime organizado.

As outras 31 vítimas foram mortas em confrontos diretos com a polícia, em crimes comuns da periferia da cidade – desde roubo a brigas – mas não estavam envolvidas com os atentados ordenados pelo PCC.

Dos 79 mortos ligados aos crimes, 62 morreram em reação imediata à polícia a ataques do PCC. Segundo o secretário, 55 corpos já foram identificados. Verificou-se que, entre eles, 49 vítimas tinham antecedentes criminais, dado ainda não confirmado sobre as outras seis pessoas mortas. Além deles, 41 policiais e agentes penitenciários e quatro civis morreram. Somando-se a este número os 18 mortos em rebeliões em presídios paulistas, a crise na segurança deixou, ao todo, pelo menos 172 mortos.

Os números foram apresentados no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, após reunião entre o governador Claudio Lembo e os secretários de Segurança Pública e da Administração Penitenciária Saulo Castro Abreu e Nagashi Furukawa. O governo recebeu um prazo de 72 horas do Ministério Público Estadual para a divulgação da lista completa com os nomes das pessoas mortas em confrontos com a polícia no período dos ataques.

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