Dólar renova máxima com Mantega e piora das Bolsas

O dólar disparou influenciado pela piora das Bolsas em Nova York e da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e a cautela dos investidores estrangeiros com as declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta tarde, sobre a reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros da área econômica para discutir medidas na área fiscal e de infra-estrutura.

Às 15h04, o dólar comercial estava na máxima de R$ 2,182, alta da 0,55%. No mesmo horário, na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) o dólar à vista também estava na máxima de R$ 2,182, com valorização de 0,56%. Nas mesas de operação, há expectativa sobre o leilão de compra do BC daqui a pouco.

Além das quedas de mais de 1% das Bolsas em Nova York e São Paulo, os investidores e tesourarias não gostaram de ouvir de Mantega que "é preciso discutir a necessidade ou não de reforma da Previdência porque se trata de uma questão social complexa e ainda que não há definição sobre medidas de corte de gastos.

"O investidor, especialmente o estrangeiro, conta com as reformas para haver alguma melhora na gestão pública. Portanto, a possibilidade de não haver reforma da Previdência preocupa", disse um operador.

A perspectiva sobre a formação da ptax de fim de mês, na quinta-feira, também é levada em conta, uma vez que boa parte do mercado está posicionada na compra e a alta do dólar, em tese, beneficiaria esses operadores.

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