Dólar encerra em baixa de 1,17%, cotado a R$ 2,193

O dólar caiu forte e firmemente nesta terça-feira (26), impulsionado pela melhora externa e pela decisão do Banco Central, tomada ontem ao final da tarde, de rolar somente uma parte do vencimento de contratos de swap cambial do próximo dia 2 de outubro, que totaliza US$ 1 6 bilhão. Mas só atingiu a mínima depois que foram divulgados dados da economia norte-americana que vieram dentro do previsto.

No mercado interbancário quanto no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar encerrou em baixa de 1,17% cotado a R$ 2,193. No primeiro caso, o dólar comercial oscilou entre a mínima de R$ 2,19 e a máxima de R$ 2,215.

Após fazer pesquisa de demanda no mercado, o Banco Central anunciou ontem um leilão de aproximadamente US$ 400 milhões em swap cambial reverso para hoje. Na semana passada, já haviam sido rolados cerca de US$ 600 milhões, somando uma operação de pouco mais de US$ 1 bilhão. Isso significa que a autoridade monetária deixará de rolar mais de US$ 500 milhões. E foi essa sobra que o mercado computou ao derrubar a cotação do dólar esta manhã.

No exterior, a melhora inicial era decorrente da alta das commodities. Na Europa, logo cedo, as principais bolsas mostravam valorizações expressivas impulsionadas pelas empresas dos setores de mineração e energia.

No meio da manhã, a recuperação internacional recebeu outro incentivo que respingou de imediato por aqui. A Conference Board informou que o índice de confiança do consumidor norte-americano de setembro subiu para 104,5. A mediana das previsões de 23 economistas ouvidos pela Dow Jones era de melhora do índice para 104,0. O nível da confiança de 99,6, em agosto, foi revisado para 100,2.

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