Dólar comercial fecha a R$ 2,146, em queda de 0,19%

O dólar renovou as cotações mínimas após o leilão de compra da moeda pelo Banco Central. Ao que tudo indica, isso aconteceu porque as tesourarias ofertaram moeda em mercado em vez de vender ao BC na operação, já que aguardavam a reação dos investidores em Nova York ao comunicado do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), divulgado esta tarde, sobre a decisão de manter a taxa básica de juros norte-americana em 5,25% ao ano. Como lá fora os mercados, especialmente as Bolsas, reagiram com volatilidade ao documento do Fed e o dólar acentuou a queda ante o euro e o iene, por aqui o dólar também encontrou suporte para cair.

No fechamento, o dólar comercial valia R$ 2,146, em queda de 0 19%, após oscilado durante o dia entre a mínima de R$ 2,145 e a máxima de R$ 2,157, no mercado interbancário. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista terminou o dia em baixa de 0,21% a R$ 2,1455, na mínima.

Analistas chamaram atenção para a linguagem do comunicado de política monetária, que diz que a economia provavelmente "vai se expandir num ritmo moderado", enquanto o comunicado da reunião de setembro dizia que a economia ia continuar a crescer.

O analista da Brown Brothers Harriman, Marc Chandler, disse que os participantes do mercado de moedas estavam esperando um comunicado mais agressivo (hawkish) do Fed. Contudo, "o Fed não nos deu muita coisa", segundo o chefe de estratégia internacional da RBS Greenwich Capital, Alan Ruskin. "O mercado estava um pouco comprado em dólares e estava esperando que o Fed ficaria do lado hawkish (agressivo). Quando ele não veio", os operadores começaram a vender dólares, acrescentou.

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