Dólar comercial cai pelo 2.º dia seguido, a R$ 2,021

O forte fluxo cambial positivo nesta quarta-feira (25) se sobrepôs a dois leilões do Banco Central (BC) – um de swap reverso equivalente a uma compra de dólares no mercado futuro) de manhã e outro de compra de moeda à tarde no mercado à vista – e o dólar terminou em queda pelo segundo dia seguido.

No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista encerrou em baixa de 0,69%, cotado a R$ 2,0205. No mercado interbancário, o dólar comercial terminou a R$ 2,021, com recuo de 0,69%.

A continuidade das firmes altas do mercado de ações norte-americano e da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), após a divulgação do Livro Bege do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), também favoreceu a renovação das mínimas do dólar após o leilão de compra do BC, que voltou a ser feito no horário tradicional à tarde.

Depois de anunciar ontem à noite que não avisaria mais aos bancos por telefone a realização de leilão de swap cambial, mas somente por meio do Sistema de Informações do Banco Central (Sisbacen), o Banco Central fez um novo leilão "surpresa" no fim da manhã, mas não conseguiu conter a baixa das cotações.

Mesmo depois dessa operação de swap, o dólar à vista iniciou a tarde renovando as mínimas e o Banco Central realizou outro leilão, desta vez de compra. E novamente, as cotações à vista aceleraram a queda.

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