Dólar comercial cai 0,38% na abertura a R$ 2,078

O dólar comercial abriu hoje em queda de 0,38%, cotado a R$ 2 078, em relação ao fechamento do dia anterior. Mais uma vez, o mercado de câmbio deve operar voltado prioritariamente para o exterior, depois de passar alguns dias concentrado em questões domésticas. Por lá, os principais ativos de países europeus e Estados Unidos operam no azul.

As declarações do ministro da Fazenda Guido Mantega, ontem, de que a política de câmbio flutuante permanecerá, de que não haverá medidas de controle de capitais e de que o governo avalia que a situação cambial é momentânea devem esvaziar as discussões que têm permeado os negócios do mercado de câmbio. Até porque, no leilão da tarde de ontem, o Banco Central (BC) voltou a reduzir o número de propostas aceitas e a estipular uma taxa de corte inferior ao preço do dólar no mercado.

Entre os indicadores a serem divulgados no exterior, um dos destaques são os dados preliminares da produtividade e do custo da mão-de-obra dos EUA no quarto trimestre de 2006, às 11h30 (de Brasília). Também está prevista a fala do presidente do Fed de Filadélfia, Charles Plosser, sobre as perspectivas da economia norte-americana para 2007. Vale ressaltar que ontem o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Ben Bernanke, participou de evento público mas omitiu temas referentes à economia e política monetária.

Os dados que poderão provocar maior volatilidade, principalmente nos mercados acionários, são os dos relatórios de estoques norte-americanos de petróleo bruto e derivados na semana até 2 de fevereiro. Desde ontem, o preço do produto no mercado internacional é afetado pelas avaliações de que, com o frio intenso nos EUA, a variação em destilados, que incluem diesel e óleo combustível para calefação, pode surpreender.

No Brasil, o destaque são os dados do desempenho da indústria automobilística referentes a janeiro de 2007, que a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) deve divulgar.

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