Dólar à vista passa cair com fluxo positivo e juros acompanham

O dólar à vista iniciou a tarde em queda e renovou as taxas mínimas por volta das 15h10, cotado a R$ 2,165, baixa de 0,14%, na BM&F e no mercado interbancário. Às 15h30, a moeda norte-americana caía 0,05% a R$ 2,167. A inversão da alta contabilizada na primeira parte dos negócios, pela manhã, reflete um fluxo comercial mais forte, uma vez que a subida das cotações até a máxima de R$ 2,174 (+0,28%) na BM&F e no interbancário atraiu exportadores para a venda de moeda, disse um operador.

Além disso, com o fechamento mais cedo dos mercados em Nova York por causa do meio-feriado e a realização no fim da manhã, em vez da tarde, e do leilão de compra de dólar pelo Banco Central, a liquidez está reduzida no mercado à vista de câmbio, o que favorece o recuo das cotações.

Do lado externo, a desaceleração da alta do euro ante o dólar no mercado internacional também ajudou a aliviar a pressão inicial sobre o dólar no câmbio doméstico. Às 15h32, o euro reduzia a alta ante o dólar a 1,08%, cotado a US$ 1,3093 – depois de chegar de manhã a US$ 1,3110, na máxima do dia. O euro não rompia US$ 1,31 desde abril de 2005. Pela manhã, a tendência de baixa do dólar no mercado externo foi alimentada por considerações de bancos centrais da Ásia sobre diversificação de suas reservas e a de alta do euro foi reforçada por especulações de que o Banco Central Europeu irá elevar o juro em 2007.

A inversão da alta do dólar também abriu espaço para que os contratos de juros futuros fossem às mínimas, em reação retardada ao dado do IPCA-15 de novembro em linha com as previsões dos analistas. Segundo operadores, o comportamento do câmbio estava, até agora, ?segurando? a queda das taxas dos contratos de depósito interfinanceiro (DIs) após o indicador de inflação. O DI com vencimento em janeiro de 2008 estava na mínima de 12,91% ao ano às 15h30, contra 12,95% no fechamento de ontem.

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