Dívida em títulos do governo cresceu R$ 113,8 bi em 2006

A dívida interna em títulos do governo federal cresceu R$ 113,84 bilhões ao longo de 2006. O total da dívida no ano passado saltou de R$ 979,66 bilhões para R$ 1,093 trilhão. O crescimento em 2006 foi menor do que o verificado de 2004 para 2005, quando o estoque subiu R$ 169,4 bilhões.

De novembro a dezembro de 2006, a dívida em títulos subiu de R$ 1,081 trilhão para R$ 1,093 trilhão. De um mês para o outro, a dívida teve um aumento de R$ 11,84 bilhões. Todo esse aumento foi devido ao impacto da correção dos juros no total da dívida, já que no mês houve um resgate líquido de títulos de R$ 83 milhões. O impacto total de juros no mês foi de R$ 11,92 bilhões.

A parcela de títulos prefixados da dívida encerrou o ano passado em 36,13%, ou R$ 395,04 bilhões. No final de 2005, esse porcentual era de 27,86%. A dívida atrelada à taxa Selic (pós-fixada) fechou 2006 em 37,83%, o que equivale a R$ 413,660 bilhões (em dezembro de 2005 era de 51,77%).

O governo encerrou 2006 com posição credora em câmbio de R$ 12 05 bilhões, ou o equivalente a 1,1% da dívida. Em dezembro de 2005, o governo ainda era devedor em câmbio em R$ 11,40 bilhões.

Os papéis atrelados aos índices de preços encerraram 2006 representando 22,54% do total da dívida, ou seja, R$ 246,430 bilhões.

O prazo médio de vencimento dos títulos da dívida do governo é de 31 meses. Em dezembro de 2005, era de 27,4 meses. A parcela da dívida a vencer nos próximos 12 meses é de 35,67% do total, correspondente a R$ 390,05 bilhões.

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