Cidadania Plena, disciplina com enfoque na prevenção ao uso indevido de drogas lícitas e ilícitas, começou a ser implantada, nessa quarta-feira, nas escolas estaduais.
Representantes da Secretaria da Justiça e da Cidadania, e da comissão de estudos da matéria de Formação e Cidadania Plena apresentaram o projeto na Escola Brasílio Vicente de Castro, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), para o início das práticas que constam no decreto aprovado pelo governador Roberto Requião.
O secretário da Justiça e da Cidadania, Aldo Parzianello, ressaltou que todas as crianças e jovens têm o direito à informação e orientação dentro da escola. ?O Estado está cumprindo seu dever, levando essa lição de cidadania aos alunos, estimulados a valorizar a vida para que, no futuro, esse tipo de prevenção possa reduzir a criminalidade e permitir melhor segurança ao cidadão?, detalhou Parzianello.
A coordenadora antidrogas Cleuza Canan, da Secretaria de Justiça e da Cidadania, explicou que a cada quinzena do mês, serão trabalhados dentro das escolas, temas a respeito dos fatores protetores e de riscos referentes ao abuso de drogas lícitas e ilícitas, principalmente, de bebidas alcoólicas.
?Em agosto, o consumo de bebidas alcoólicas dentro das escolas, será tratado com os alunos e professores, para que o produto não seja comercializado mesmo em festividades. A idéia é que, na seqüência, seja abordada a questão da família, e como ela pode atuar na prevenção?, concluiu Cleuza. Todo o material de apoio para as escolas foi fornecido pela coordenação.
A diretora da escola, Silvana Mara Abraão, declarou que já havia ações sobre o tema, desenvolvidas pelos próprios alunos, e essa medida será um reforço. ?O índice do consumo de álcool entre os jovens é maior do que outras drogas. Ficamos alarmados com esse dado. Incluíamos formas de prevenção em matérias da grade comum, como Ciências, mas agora teremos mais condições de darmos apoio aos adolescentes?, finalizou.
A conselheira estadual antidrogas Sônia Romaniuk, da Secretaria da Educação, e a coordenadora de saúde mental Cleuze Brandão Barletta, da Secretaria de Saúde, também deram explicações de suas respectivas áreas, sobre a forma de inserção da Cidadania Plena na grade curricular.