Dirigente santista acha difícil Cléber Santana ficar

O supervisor de futebol do Santos, Luiz Henrique de Menezes, admitiu nesta terça-feira (28) à tarde que está difícil Cléber Santana permanecer no clube. Embora o contrato do empréstimo do volante só termine no dia 31 de dezembro, as negociações para a renovação foram iniciadas há mais de 15 dias.

Na primeira reunião, Cléber Santana afirmou que a sua vontade era continuar na Vila Belmiro porque o ambiente entre os jogadores e a comissão técnica é bom, além de a sua família estar adaptada à cidade. Mas no fim da semana passada o quadro mudou em razão de duas boas propostas que o jogador teria recebido de clubes da França e da Espanha.

Com base no que ouviu de Cléber Santana no primeiro encontro, o Santos anunciou ter acertado com o empresário Juan Figer, no dia 15 passado, a compra de 50% dos direitos federativos do atleta, por R$ 2 milhões, restando apenas combinar o parcelamento do valor, o que aconteceria até o encerramento do empréstimo. Cléber Santana negou a informação. Depois disso, o relacionamento entre o jogador e os dirigentes esfriou, e Vanderlei Luxemburgo ficou irritado com a situação.

Em razão da provável saída de Cléber Santana a da decisão de André Luiz de deixar o clube, o Santos vai precisar contratar pelo menos dois jogadores de bom nível para o meio-de-campo. Zé Roberto, do Botafogo, continua sendo um forte candidato para reforçar o setor. Mineiro, que ainda não acertou a renovação com o São Paulo, teve o nome comentado, mas fontes ligadas ao presidente Marcelo Teixeira descartam o interesse.

Hoje foi mais um dia de reuniões e muitos contatos na Vila, porém os primeiros reforços só devem ser contratados a partir da próxima segunda-feira, após a última rodada do Campeonato Brasileiro.

Manzur, Luiz Alberto, Ronaldo Guiaro, Heleno, Reinaldo, André Oliveira, Leandro e Jardel, além de André Luiz e Cléber Santana, são os jogadores que ficam sem contrato no fim do ano e até agora nenhum deles renovou.

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