Dilma assumirá Bolsa-Família para ajustar o programa

Vai ficar com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a função de coordenar a integração dos programas sociais voltados para juventude e o Bolsa-Família – uma das principais metas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o seu segundo mandato. Ao mesmo tempo, o governo vai mudar o censo escolar e o sistema de levantamento de freqüência escolar para tentar garantir a obtenção de dados de 100% das crianças vinculadas ao Bolsa-Família. Hoje o Ministério da Educação só consegue dados de 70% dessas crianças.

Em uma reunião ontem dos ministros ligados à área social e o presidente, no Palácio do Planalto, foi apresentado o diagnóstico feito pela Secretaria Nacional da Juventude. Ficou definido que a integração dos programas sociais vai ter seis eixos: educação, saúde, juventude, redução das desigualdades, cidadania e cultura. Nos próximos dias, os secretários-executivos de todas as pastas envolvidas – cerca de 15 – vão se reunir com a Casa Civil para começar os primeiros passos do processo. Os ministérios terão um mês para apresentar propostas, com exceção da Educação.

O diagnóstico apresentado pela Secretaria de Juventude mostra que o governo tem hoje cerca de 20 programas voltados para jovens entre 16 e 24 anos e investe, apenas em recursos do Orçamento, cerca de R$ 1 bilhão. Há ações para todos os tipos de jovens – incluindo capacitação profissional, bolsas universitárias e para terminar o ensino básico -, mas, como na maior parte dos programas sociais do governo, elas ainda não conversam entre si.

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