Detran inicia sindicância na Ciretran de Guarapuava

O diretor-geral do Detran do Paraná, Marcelo Almeida, nomeou nesta terça-feira (16) a comissão de sindicância que vai investigar as denúncias de irregularidades praticadas na 6.ª Ciretran em Guarapuava. A comissão, instituída pela Portaria n.º 001/2004, é formada pelos servidores Miguel Kranski, Paulo Sérgio Silva e Stella Regina Zawadzki e terá prazo de 30 dias para apresentar relatório.

Os trabalhos de investigação e auditagem serão iniciados na próxima semana, quando os membros da comissão estarão em Guarapuava. Para garantir a realização dos trabalhos, já que todos os procedimentos administrativos da Ciretran serão investigados, o que poderá envolver outros funcionários lotados em Guarapuava, o Detran nomeou um servidor de Curitiba, Carlos Roberto Matias, para assumir interinamente a 6.ª Ciretran.
No último dia 10 de março, o então chefe da 6.ª Ciretran, Ademir Strechar, foi afastado do cargo por ter tido seu nome envolvido em denúncias de falsificação de documento público.

Cinco dias antes do afastamento, agentes da Polícia Federal e membros do Ministério Público apreenderam no interior da 6.ª Ciretran os documentos referentes aos processos de transferência de propriedade dos caminhões placas AJE 6958 e AJE 6959.

De acordo com o mandado de busca e apreensão assinado pelo juiz Austregésilo Trevisan, os dois caminhões, que estavam alienados em nome do banco ABN Amro Real, foram transferidos com base em documentação falsa, favorecendo a empresa Strechar’s Transportes Ltda, de propriedade de Ademir Strechar. Segundo denúncia, a assinatura do juiz Romero Tadeu Machado, da 1.ª Vara Cível de Guarapuava, no ofício nº 776/2003, foi falsificada.

O ofício 776/2003, encaminhado à 6.ª Ciretran em agosto do ano passado, determinava o desbloqueio das transferências dos dois caminhões, referentes aos autos n.º 071/2001 de execução de título extrajudicial, requeridos pelo banco ABN Amro Real contra a empresa de Strechar, que é vereador em Guarapuava.

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