Desaceleração de grandes economias não deve desestabilizar emergentes

Rio – A economia mundial deve se expandir menos em 2006, mas a desaceleração de mercados como Estados Unidos, Europa e Japão não deve desestabilizar o desenvolvimento de países emergentes. A avaliação foi feita hoje pelo diretor-executivo do Banco Mundial, Otaviano Canuto, no seminário "Cenários da Economia Brasileira e Mundial em 2006", no Rio.

Segundo ele, não há expectativa de crise ou recessão para os mercados emergentes, que tiveram mudança para melhor. "O quadro de mercados emergentes, mesmo que haja alguma reversão suave na economia mundial, não vai afetar os países emergentes. Nenhum país está mal, e isso vale para o Brasil", acrescentou o executivo.

Canuto disse que o ano de 2006 começou preocupante para a economia mundial com o crescimento abaixo do esperado do Produto Interno Bruto (soma de todas as riquezas) dos Estados Unidos, no último trimestre do ano passado. No entanto, ele avaliou que no primeiro mês deste ano os efeitos não afetaram as economias da Europa e da Ásia.

O executivo destacou que o grande impacto positivo para a economia global este ano será a incorporação de 40% da população mundial como força de trabalho. Isto somente contando com a entrada no mercado de chineses e indianos.

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