Brasília – O supervisor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, Vítor Andrade, alertou nesta segunda-feira (12) para o uso inadequado de sprays de espuma durante o período de carnaval.
"O consumidor precisa ter cuidado ao comprar, conservar e utilizar esses produtos, geralmente de fabricação estrangeira, por serem inflamáveis e provocarem queimaduras na pele", disse.
Alguns desses sprays importados, acrescentou, apresentam na composição o clorofluorcarbono (CFC), uma das substâncias responsáveis pela destruição da camada de ozônio: "A informação é ferramenta fundamental para que o consumidor faça uso correto e consuma adequadamente os produtos".
Segundo Andrade, os sprays são aplicados no corpo e no cabelo, e o consumidor não deve adquirir aqueles cuja composição inclua elementos tóxicos como organoclorados, organofosforados, carbamatos e piretróides.
O Brasil, explicou, não fabrica mais sprays de espuma com essas substâncias, mas a importação ainda é muito freqüente.
"O consumidor precisa ficar atento também a produtos que promovam consumo sustentável adequado e que não poluam o ambiente, há alternativas no mercado", sugeriu.
Andrade informou ainda que se ficar constatado que algum dos sprays à venda causa alergia ou não traz na embalagem informações sobre o uso correto e seguro, o fabricante ou o importador estão sujeitos ao pagamento de multa que varia de R$ 200 a R$ 3 milhões.