Bandeira "teste"

Restaurantes e bares de Curitiba têm capacidade máxima liberada com nova bandeira amarela

Setor de restaurantes e bares também sofreu por causa da pandemia de covid-19.
Setor de restaurantes e bares também sofreu por causa da pandemia de covid-19. Foto: Arquivo/Letícia Akemi/Gazeta do Povo.

Pela primeira vez desde o início da pandemia do coronavírus, em março do ano passado, os restaurantes, bares e casas noturnas e de eventos de Curitiba vão abrir as portas com a capacidade máxima de atendimento. É o que define o novo decreto 1850 de bandeira amarela mais branda publicado no começo da tarde desta quinta (4) pela prefeitura da capital.

O atual nível de restrições estava em vigor há 121 dias, mas limitava a ocupação máxima permitida pelo Corpo de Bombeiros a 50% até o começo de outubro e a 70% nos últimos 28 dias. Apesar da comemorada flexibilização, os estabelecimentos ainda devem seguir os protocolos sanitários em vigor, como o atendimento aos clientes e o consumo sem máscaras apenas sentados. Segundo boletim mais recente da prefeitura, Curitiba tem 1,695 casos ativos da doença.

Outro avanço do atual decreto é a permissão para o consumo local em tabacarias, que estava suspenso no período, também seguindo a norma de atendimento sem máscara apenas a clientes acomodados em suas mesas.

>> Veja aqui tudo o que mudou com a chegada do novo decreto em Curitiba

Avanço

Para Luciano Bartolomeu, diretor-executivo da seccional paranaense da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-PR), a flexibilização é mais um avanço rumo a volta à normalidade.

“É um avanço para os restaurantes tão combalidos durante a pandemia. Ainda há essa limitação principalmente para os bares, que normalmente atendem em pé, mas é um passo de cada vez para retomarmos a operação normal”, analisa.

Fabio Aguayo, que preside a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar), também comemorou a flexibilização e disse que a medida, mesmo com a limitação da máscara, já ajuda a acelerar a recuperação das perdas.

“As pessoas entenderam a importância da vacinação da primeira, da dose única, da segunda dose e da dose de reforço. O nosso setor estava a quase 20 meses praticamente engessado e muita gente não abriu ainda as portas, porque está sofrendo com as contas que agora estão sendo renegociadas”, disse.

Teste para a “normalidade”

O novo decreto, em vigor pelos próximos 15 dias até 18 de novembro, será um teste para apurar se as medidas são suficientes para que Curitiba opere em um nível o mais próximo possível da normalidade, segundo Márcia Huçulak, secretária municipal de saúde.

“A Covid ainda existe e tende a permanecer. Por isso, ainda não é seguro tirar todas as medidas de uma única vez”, explica.

Entre as medidas que não podem ser suspensas, de acordo com ela, estão a obrigatoriedade do uso de máscaras em qualquer lugar fora da residência e a limitação para o consumo em bares, restaurantes e congêneres apenas aos clientes sentados, para evitar aglomerações sem a proteção facial.

O decreto também proíbe o consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas, “salvo em feiras livres e de artesanato, enquanto durar a situação de Risco de Alerta – Bandeira Amarela, para evitar aglomerações e reduzir a contaminação e propagação do novo Coronavírus (COVID-19)”.

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