Covardia

Presos irmãos acusados de assassinar cadeirante

Policiais da Delegacia de Homicídios (DH) prenderam, na manhã desta terça-feira (19), dois irmãos acusados do assassinato de uma cadeirante, no dia 28 de dezembro do ano passado, no Tatuquara, em Curitiba.

Hudson Marcos Ferreira da Silva, 25 anos, o “Hudy”, e Willian Ferreira da Fonseca, 23 anos, o “Uilinha”, são acusados da morte de Jenifer Juliana Soares, 24 anos, assassinada com 12 disparos de arma de fogo. Foi apreendido com a dupla um revólver calibre 38 com numeração suprimida.

Segundo o delegado Rubens Recalcatti, titular da DH, a dupla foi presa por volta das 6h30 desta terça, em casa, no Tatuquara. Outros dois homens que participaram do crime também já haviam sido capturados.

Alisson Ferreira da Fonseca, 19 anos, o “Nico, foi preso em Morretes na data de 12 de março, com 188 pedras de crack. Ele foi autuado por tráfico de drogas. Já Heilton Ferreira da Fonseca, 20 anos, o “Tania”, foi foi preso pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) em 18 de janeiro, pelos crimes de receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.

“Essa quadrilha é investigada em várias outras mortes do Tatuquara. Nós seguimos nas investigações em busca de outros integrantes do bando, entre eles Juliano ‘Capeta’ e ‘Jimmy Neutron’”, contou Recalcatti.

O crime

Jenifer foi visitar sua tia, que reside a Rua Jornalista Silvino Alves Batista, Vila Jardim da Ordem, e estava com sua prima Thalia e outros amigos em frente àquela residência quando cinco rapazes se aproximaram correndo, vindo por trás da vítima. Quatro deles estavam armados. São eles: “Uilinha”, “Nico”, “Tania” e “Hudy”.

Os quatro começaram a disparar contra a vítima, que caiu de sua cadeira de rodas. “Nico” então teria percebido que a vítima ainda estava com vida e teria dito: “atira pra matar!”.

Após darem novos disparos contra a cabeça da vítima, os atiradores fugiram no Astra preto, placas ASR3128. A vítima foi atingida por 12 disparos de arma de fogo. Foram encontrados no local estojos de calibre 380 e 1 projétil de revólver, aparentemente calibre 38.

A motivação pode ter sido um acerto de contas, já que os mesmos elementos já haviam atirado contra a vítima em 23 de agosto do ano passado, deixando-a paraplégica.

“A Delegacia de Homicídios cumpre seu papel fazendo inquéritos policiais, investigando, prendendo e colocando na cadeia os autores de crimes contra a vida”, finalizou Recalcatti.