Quase tragédia

Prédio desaba na região de Curitiba deixa cinco feridos nesta madrugada de sábado

Foto: Reprodução / Tony Mattoso - RPC

Parte de um prédio comercial desabou na madrugada deste sábado (4), em Colombo, região metropolitana de Curitiba, e deixou cinco pessoas feridas, entre elas um casal de crianças. Segundo informações da Polícia Militar (PM), o prédio caiu por volta das 3h30, na Avenida Santos Dumont, no bairro São Gabriel.

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O Corpo de Bombeiros foi acionado por vizinhos e precisou retirar as vítimas que estavam debaixo dos escombros. O trabalho de resgate durou cerca de uma hora e meia. Além da área comercial, a construção contava com dois apartamentos. As vítimas do apartamento que desabou e seriam da mesma família.

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De acordo com a PM, uma mulher de 25 anos e um homem de 29 anos tiveram ferimentos moderados e foram encaminhados para o Hospital do Trabalhador, em Curitiba. As duas crianças, de 6 e 10 anos, foram levadas para o Hospital Evangélico, também na capital. Não havia registro da gravidade dos ferimentos delas. A quinta vítima, uma mulher de 50 anos, ficou gravemente ferida e também foi encaminhada para o Evangélico. Uma das vítimas, o homem de 29 anos, é funcionário dele.

O prédio onde funcionava um centro comercial contava com um supermercado que estava desativado para reformas, dois apartamentos e uma academia. Um estacionamento que estava em obras há 15 dias levanta suspeitas de que pode ter sido a causa do desabamento da estrutura. Por meio de nota enviada pelo advogado do dono do local, ao jornal Meio Dia Paraná, a afirmação é de que a obra no estacionamento estava regular, com alvará e permissão para escavação. A obra seria para construir um estacionamento coberto para o mercado.

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Na área que não desabou fica outro apartamento, onde estava uma outra família. Ninguém se feriu. A perícia que deve apurar o motivo do desabamento do prédio será feita pela Polícia Científica. O prazo para a conclusão dos trabalhos é de 60 dias.

Jorge Arnaldo, dono da academia que funcionava no local há 20 anos, disse que receber a notícia do desmoronamento foi como ver um sonho desabar. “Quando a gente vê isso daí, a gente fala que é um sonho que a gente tinha que desabou”, relatou ele ao Meio Dia Paraná.

Todos que tinham seus pertences no prédio aguardam o momento para poder retirar o que sobrou.


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