Os projetos para a revitalização da Praça General Osório, localizada na região central de Curitiba, já estão em andamento. De acordo com informações do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), a área está inclusa em propostas de requalificação de vias que fazem parte do programa Caminhar Melhor. Esses projetos, que no passado enfrentaram licitações sem sucesso, serão agora relançados com o apoio da Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP), após uma necessária atualização de seus valores. A praça, inclusive, poderá ser transformada em um novo polo gastronômico de Curitiba .
A modernização do espaço foi publicamente anunciada pelo vice-prefeito e secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Paulo Martins, durante a segunda reunião da Comissão de Redesenvolvimento da Região Central, realizada no mês de abril. Em conjunto com outras iniciativas, como as reformas de antigas edificações e novos programas, a intenção é incentivar ativamente a população a participar e a ocupar com maior frequência essa importante área da cidade.
Paralelamente, a Câmara Municipal de Curitiba também discute um projeto que busca transformar a Praça Osório em um dos pontos centrais de um novo polo gastronômico da cidade. Um projeto do vereador Sidnei Toaldo, apresentado em outubro de 2024, visa transformar a praça em um polo gastronômico. Outro projeto, da vereadora Rafaela Lupion (PSD), propõe criar o Polo Gastronômico da Matriz com o objetivo de fomentar e valorizar a já rica tradição de bares e restaurantes presentes na região.
Novo polo gastronômico de Curitiba
Conforme detalhado no texto da proposta, o novo polo gastronômico, além de englobar a Praça Osório, também incluiria outras vias e espaços relevantes, como o Largo Frederico Faria de Oliveira, a Rua Alameda Cabral, a Rua Voluntários da Pátria, a Rua Cândido Lopes, a Alameda Carlos de Carvalho, a Rua Desembargador Ermelino de Leão, a Rua Ébano Pereira, a Avenida Luiz Xavier e a Rua XV de Novembro.
A criação do polo facilitaria a realização de festivais e encontros tanto gastronômicos quanto culturais. Adicionalmente, o projeto prevê a realização de estudos para a ampliação das linhas e horários do transporte público, bem como a melhoria do mobiliário urbano, incluindo a iluminação, calçadas e arborização.
Segundo uma nota enviada à Tribuna pelo Ippuc, a responsabilidade pela criação de tais polos é do Poder Legislativo, mas o Instituto contribui com informações técnicas essenciais para embasar a proposta. Em agosto, uma equipe técnica do Instituto avaliou a concentração de alvarás de serviços de gastronomia, as características urbanísticas do entorno e a caminhabilidade das vias.
“Como contribuição, recomendou-se que os trechos integrantes do polo fossem definidos pela concentração de estabelecimentos gastronômicos, definidos de forma a compor circuitos contínuos e integrados, num total que não exceda 2 quilômetros”, diz o pronunciamento em nota.
Novo polo é uma estratégia de articulação entre empreendedores
O Ippuc ainda ressaltou que “a criação de um polo gastronômico não implica em incentivos fiscais nem na execução direta de obras pela Prefeitura. Trata-se de uma estratégia de articulação entre empreendedores locais, fortalecimento da identidade do território e comunicação com o público consumidor.”
Em que pé está o projeto?
Para ser aprovada, a proposta legislativa ainda precisa passar pela votação dos parlamentares. Nesta quarta-feira (17), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) concluiu a análise do parecer do texto. Caso não haja mais recomendações para edição na proposta, o texto poderá ser incluído nas pautas da Câmara Municipal de Curitiba.
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