Choveu, molhou!

Pontos de ônibus no Água Verde estão detonados. Passageiros ficam “no tempo” por causa do vandalismo

Foto: Lineu Filho/Tribuna do Paraná.

Quem costuma esperar a chegada do transporte coletivo de Curitiba na Rua Brasílio Itiberê, no bairro Água Verde, já deve ter percebido o vandalismo em vários pontos de ônibus. O caso chama a atenção, pois preocupa moradores e comerciantes da região que se dizem cansados com a falta de segurança em uma região movimentada da cidade. As estruturas estão com as coberturas destruídas e, em casos mais extremos, até com as peças faltando.

A reportagem da Tribuna do Paraná verificou que, ao transitar pela Brasílio Itiberê, os pontos que deviam dar segurança e suporte aos usuários do transporte coletivo estão danificados. Em três pontos de ônibus da tradicional rua da Água Verde algumas estruturas estão sem a cobertura ou até mesmo com o metal deslocado, sem lâmpada pelo lado de dentro. Isso sem contar o chão com mato ou trechos com o bueiro aberto. A ausência da parte superior de um ponto de ônibus deixa o usuário ao relento diante de uma chuva, por exemplo.

Foto: Lineu Filho/Tribuna do Paraná.

São duas linhas principais que avançam a Brasílio Itiberê rumo ao Centro e a outros bairros – Juvevê/Água Verde e Água Verde/ Abranches. Maria Cecília Fernandes, 62 anos, é proprietária do Café Santa Marta há 15 anos. O estabelecimento fica em frente a um ponto de ônibus e, segundo ela, é muito triste acompanhar esta realidade das pessoas que ali esperam o ônibus para se locomover na cidade. “Eu fico vendo as pessoas pegando o ônibus e é triste coberto e pior agora sem cobertura. Faz algum tempo que estão assim, eu acho que duas semanas. Acho que é preciso fazer um reforço na solda, pois estão levando embora o ponto”, disse a comerciante.

E aí?

A reportagem questionou a prefeitura de Curitiba e foi informada de que a responsável pela manutenção dos pontos metálicos em Curitiba é a empresa Clear Channel. A reportagem apurou que empresa aguarda a chegada de peças para efetuar o trabalho. A previsão de chegada do material era na quinta-feira (8), mas até a manhã desta sexta-feira (9), os pontos seguiam danificados.