Híbrido ou remoto?

Pais devem informar se alunos da rede municipal de Curitiba voltam para aulas presenciais

volta às aulas escolas municipais
Aulas do sistema híbrido das escolas municipais de Curitiba iniciaram dia 22 de fevereiro, mas foram suspensas no início de março. Foto: Átila Alberti / Tribuna do Paraná.

Pais ou responsáveis pelos estudantes da rede municipal de ensino precisam optar pelos formato de ensino híbrido ou remoto após o retorno do recesso escolar de julho, no próximo dia 19 de julho. Assim foi feito em fevereiro desse ano, um formulário ficará disponível na página da Secretaria Municipal da Educação entre os dias 19 e 23 de julho.

Quem optar pelo ensino híbrido terá aula presencial mais videoaulas da TV Escola Curitiba. Já o ensino remoto será com videoaulas mais kits pedagógicos. Com base no resultado da consulta com os familiares dos alunos é que as unidades vão organizar as turmas, de acordo com o protocolo de retorno das atividades presenciais.

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As aulas do ensino híbrido deve retornar em todas as unidades no dia 2 de agosto. No dia 19 de julho retornam ao formato híbrido cem das 415 unidades, aquelas onde os estudantes têm maior dificuldade ao ensino remoto. São os 50 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e as 50 escolas com o programa Leia +. Essas, consultadas pela Educação, já optaram pelo formato híbrido.

“O andamento das atividades presenciais nessas unidades será acompanhado pela secretaria, para que possamos cuidar da segurança de todos, profissionais e estudantes. A escolha continua sendo das famílias, que decidem se a criança ou estudante vai frequentar presencialmente a escola ou não”, explica a secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila.

Protocolo próprio

Protocolo de Retorno das Atividades Presenciais traz todos os cuidados necessários nas unidades da rede municipal de ensino.

A secretária reforça que cada unidade tem um comitê local para organizar e monitorar a nova rotina, de acordo com as orientações do protocolo.

O documento foi construído a partir dos estudos e planejamento de um comitê composto por 28 membros de diversos segmentos e validado pelo Comitê de Técnica e Ética Médica da Secretaria Municipal de Saúde.

“Nesse documento estão todas as orientações para oferecer uma volta segura àqueles que preferirem o ensino híbrido, respeitando o distanciamento e os cuidados como uso obrigatório da máscara e higienização com álcool 70%”, afirma Maria Sílvia.

O protocolo prevê uso obrigatório de máscara, distanciamento entre as carteiras de 1,5 metro, horários alternados de intervalo, uso de álcool gel, tapetes sanitizantes, interdição de bebedouros coletivos, aferição de temperatura, entre outros.

A ocupação máxima será de 50% da capacidade, o que varia conforme o tamanho da escola. Para garantir os limites dentro das salas de aula, os estudantes serão divididos em grupos.

Os equipamentos de proteção individual e produtos de limpeza – como tapetes sanitizantes, totens de álcool gel, face shields, máscaras, álcool gel 70% – já foram adquiridos pela Secretaria da Educação e distribuídos às unidades.