Prorrogação da bandeira vermelha

Greca rebate quem é contra o lockdown “a maior privação da liberdade é a morte”

Após divulgar a prorrogação da bandeira vermelha em Curitiba, o prefeito Rafael Greca, acompanhado da primeira dama Margarita Sansone e da secretária da Saúde Marcia Huçulak, concedeu uma entrevista coletiva para esclarecer a atual situação da pandemia na capital paranaense. Greca comentou a importância em manter o lockdown em Curitiba e rebateu a crítica de negacionistas da pandemia.

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“Negacionistas, ponham na cabeça uma verdade inexorável: a maior privação da liberdade é a morte. O morto não fatura, não compra, não vende, não se encontra, não ama, não faz ginástica, não vai ao parque, não tem a liberdade de negar a pandemia, não milita politicamente. A maior liberdade é a saúde. E a libertação da cidade virá com a vacinação em massa”, enfatizou o prefeito.

O prefeito afirmou que o Ministério da Saúde deve enviar uma boa quantidade de vacinas nos próximos meses. Enquanto isso, Greca reforçou que as medidas sanitárias devem continuar com rigor. “O fator de transmissão estava em 1.4 e ela está se desenrolando sobre nós. São efeitos daqueles excessos passados. Os 914 doentes de anteontem serão 91 doentes internados daqui a cinco dias, sete dias. Os 1.103 doentes de ontem serão os 110 doentes internados daqui a sete dias. Antes levava 15 dias, mas esse vírus novo é muito mais rápido. Se todo mundo ajudar, vai passar”.

Rafael Greca também rebateu o antigo discurso defendido por um pequeno grupo sobre tratamento precoce com remédios como Ivermectina e Cloroquina. “A sociedade toda tem que desejar a cura com a esperança da vacina. Lombriga não é vírus, portanto Ivermectina não mata vírus, não cura. Só faz mal pro rim. Cloroquina não mata vírus senão Manaus estaria imune. É a vacina que vai nos livrar. Não podemos cair em ilusões”, cutucou.