Desvendando

Exame específico pode elucidar crime de Tayná

A polícia aguarda o resultado de um, dos dois exames feitos em material genético coletado no absorvente encontrado próximo ao corpo de Tayná. Apesar de o material ter sido recolhido pelo Instituto de Criminalística, no mesmo dia que o cadáver foi achado, só agora a Polícia Civil solicitou o exame no material.

O primeiro exame apontou que não havia esperma no absorvente. O outro, ainda aguardado, é para verificar se era Tayná quem o usava. Segundo os laudos do Instituto de Criminalística, a adolescente estava menstruada quando foi morta, mas foi encontrada apenas com a calcinha. Caso seja comprovado que o sangue no absorvente seja dela, pode-se levantar a hipótese de que a garota foi até o local utilizando o protetor, o jogou fora e fez sexo (pois havia sêmen na calcinha) no matagal. Em seguida, vestiu-se e foi assassinada.

Investigação

O novo inquérito, conduzido pelos delegados Guilherme Rangel e Rafael Vianna, tem de ficar pronto até a metade de agosto. Foram ouvidas mais de 30 pessoas, feitas novas diligências e exames em materiais já coletados, mas que não tinham sido periciados. Em alguns casos, exames foram refeitos como de lesões corporais nos quatro suspeitos presos pela morte da adolescente. São mais de  12 horas de trabalho por dia. Além dos dois delegados, 15 policiais estão trabalhando na nova equipe de investigação.