Teste rápido

Exame de coronavírus pode ser feito nas farmácias de Curitiba sem descer do carro

Farmácias aplicam exame de covid no sistema drive-thru em Curitiba. Foto: Lineu Filho / Tribuna do Paraná

Farmácias de Curitiba já estão vendendo testes particulares para diagnosticar o novo coronavírus. Os exames têm resultado rápido, levando cerca de 20 minutos para detectar ou não a covid-19. Em algumas redes, inclusive, o exame é feito no sistema drive-trhu nas farmácias, sem que a pessoa precise descer do carro.

Mas atenção: o exame não pode ser feito em casa e são indicados para pessoas que apresentem os sintomas por cinco dias ou mais. O exame é aplicado somente nas farmácias. O exame do coronavírus nas farmácias está liberado pela Anvisa desde 28 de abril. A resolução da Anvisa é temporária e não é obrigatório para todas as farmácias. 

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Na rede de farmácias Nissei, o teste de coronavírus é feito na loja do Alto da XV, na rua Marechal Deodoro n°2550. O exame custa R$ 180. É necessário que o paciente agende horário no site da empresa. O teste é feito no sistema drive-thru, sem que a pessoa precise descer do carro para ser testado, em uma área montada no estacionamento da drogaria. 

A farmácia Morifarma também disponibiliza o teste rápido para o coronavírus. Os exames são unidade da Rua Nossa Senhora Aparecida n°459, no bairro Seminário, pelo preço de R$ R$ 299,99. O agendamento é feito por telefone e todo o protocolo também é feito pelo sistema drive-thru. 

Quem deve fazer o exame?

Os testes do coronavírus nas farmácias são indicados para pessoas que estão há mais de cinco dias com os sintomas de covid-19 – tosse, dor de cabeça, dificuldade de respirar, entre outros. Isso porque o exame detecta a doença a partir da presença de anticorpos do coronavírus no organismo. A coleta do exame é feita através de algumas gotas de sangue. Mas antes, conforme orientação do Conselho Federal de Farmácia (CFF), o farmacêutico avalia se o paciente realmente precisa fazer o teste.

“O farmacêutico precisa analisar a situação do paciente e verificar se é o caso ou não de realizar a testagem. Ele precisa saber se é o momento apropriado ou não. Pode ser que no início da doença, o teste dê negativo porque o paciente ainda não produziu os anticorpos. Portanto, ele deve prestar as orientações ao paciente no final do teste”, explica o gerente técnico do Conselho Regional de Farmácia do Paraná (CRF-PR), Jackson Rapkiewicz. 

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O representante do CRF-PR também enfatiza que toda pessoa que passa pelo exame de procurar um médico. Isso para que o próprio paciente seja acompanhado e também para que o resultado seja contabilizado nas estatísticas da doença. “Também é necessário comunicar as autoridades de saúde sobre o resultado, sendo positivo ou não”, finaliza o especialista.


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