A Guarda Municipal de Curitiba (GMC) realizou 140 prisões por descumprimento de medida protetiva da Lei Maria da Penha entre janeiro e 28 de novembro de 2025. A Patrulha Maria da Penha, grupo especializado da GMC, registrou 6.781 atendimentos no mesmo período, sendo 670 casos de descumprimento de medidas protetivas. Em alguns chamados, o agressor não é localizado ou a vítima desiste da queixa.
Gislaine Aparecida Seneiko Szumzki, da Patrulha Maria da Penha, orienta que mulheres em situação de violência ou descumprimento de medida protetiva devem acionar imediatamente a Guarda Municipal pelo número 153. Mesmo sem lesões aparentes ou medida protetiva, as vítimas podem solicitar apoio e serão encaminhadas para registro de boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher.
Para casos de alto risco, o Botão do Pânico é um dispositivo concedido pela Justiça que permite o monitoramento da vítima pela GMC em Curitiba. Mulheres que necessitam dessa proteção podem solicitá-la por meio da Defensoria Pública ou de um advogado.
A GMC ressalta a importância de acionar os órgãos policiais imediatamente em qualquer caso de violência doméstica, mesmo que o incidente tenha ocorrido há dias ou meses. É possível registrar o boletim de ocorrência e, se necessário, solicitar medida protetiva e o botão do pânico.
Como denunciar violência doméstica em Curitiba
Canais de denúncia incluem: Patrulha Maria da Penha (3221-2760), Central de Pré-Atendimento à Mulher (180), Guarda Municipal (153), Polícia Militar (190), Casa da Mulher Brasileira (3221-2701 ou 3221-2710), Delegacia da Mulher (3219-8600), Defensoria Pública (3221-2731) e Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (3200-3252).



