De olho no tempo!

Curitiba com sol e céu limpo neste começo de agosto; Chuva ficou devendo em julho

Foto: Arquivo/Albari Rosa/Gazeta do Povo.

O sol deve continuar entre poucas nuvens em Curitiba nesta primeira segunda-feira (2) de agosto. As temperaturas também se mantêm amenas, bem diferentes da friaca da semana passada que levou os termômetros a marcações próximas de 0º C. Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a estabilidade atmosférica volta a predominar em grande parte do Paraná. Não há previsão de chuva.

Por outro lado, a meteorologia aponta que apenas entre os Campos Gerais e o Leste do estado a nebulosidade ficará variável e com possibilidade de chuviscos ocasionais nesta segunda-feira. Na região da Serra do Mar, ali entre as praias, os chuviscos têm mais chance de ocorrer. 

Em Curitiba, com o sol aparecendo, o dia começa com temperaturas amenas, mas à tarde o dia esquenta um pouco mais e registros de máximas devem chegar aos 18º C. Com isso, segundo o Simepar, a variação térmica na capital deve ficar entre 11º C e 18º C. 

Falta de chuva

Por mais que a notícia da presença do sol agrade, a falta de chuvas acima da média no Paraná segue preocupando. Por causa da crise hídrica, os reservatórios são monitorados de maneira constante e, caso cheguem a 50% da capacidade, um novo rodízio no abastecimento de água da Sanepar poderá entrar em vigor. Julho registrou apenas 18 milímetros de chuva.

Segundo o balanço divulgado pelo Simepar, o mês de julho foi marcado pela presença de sistemas meteorológicos que mantiveram o estado com regime pluviométrico abaixo da média histórica para todas as regiões. Embora as cidades de Umuarama e Cianorte tenham apresentado um acumulado de precipitação mais próximo da média histórica esperada, outras regiões, como Curitiba, Pinhais e Toledo, estiveram bem abaixo da média histórica esperada.

A meteorologista Lidia Luisa Mota, do Simepar, explica que, de modo geral, julho é um mês normalmente mais seco, por causa da estação do inverno. “Além disso, a configuração dos sistemas meteorológicos também não esteve associada a chuvas mais significativas, fazendo com que o balanço não fosse positivo em termos de chuva acumulada”, aponta a meteorologista.