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Curitiba assina liberação R$ 46 milhões para a implantação de “Pirâmide Solar”. Entenda!

piramide solar no caximba em Curitiba
Foto: Reprodução/Facebook Rafael Greca

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), confirmou que a cidade vai ainda nesta semana assinar a liberação de R$ 46 milhões para a implantação do projeto Pirâmide Solar do Caximba e implantação de painéis solares da Rodoferroviária e em três terminais de ônibus da cidade. Trata-se de um projeto para gerar energia limpa para a cidade através da luz solar.

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“Somos exemplo para cidades do Brasil e América Latina quando o assunto é implantação de energia limpa e barata. Em 2019, implantamos painéis solares no Palácio 29 de Março. Em apenas dois meses de operação, os painéis foram responsáveis pela geração de mais de 270 mWh, energia limpa que resultou em 34 toneladas a menos de CO2 (gás carbônico) na atmosfera”, disse o prefeito.

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Além do projeto no Caximba, os recursos irão para solares da Rodoferroviária e em três terminais de ônibus da cidade – Boqueirão, Pinheirinho e Santa Cândida, segundo anuncio do prefeito nas redes. “O futuro de Curitiba terá o sol por testemunha”, ressaltou o prefeito.

energia solar em terminais de curitiba
Foto: Reprodução/Facebook Rafael Greca

Aterro da Caximba desativado

O Aterro da Caximba recebeu toneladas de lixo produzidas por moradores da capital e de municípios da região metropolitana por 21 anos e foi desativado em novembro de 2010. De acordo com o projeto anunciado pela Tribuna em janeiro, serão colocados painéis solares em formato de pirâmide. As placas serão instaladas na parte mais alta do aterro, onde há paredões com 75 metros de lixo condensado. Quando estiver pronta, a usina deve produzir anualmente 18.600 megawatts, o que equivale a 43% da energia consumida por todos os prédios da prefeitura de Curitiba.

Segundo o projeto, onde antes havia montanhas de lixo e hoje existe um gramado, serão colocados painéis solares em formato de pirâmide. As placas serão instaladas na parte mais alta do aterro, onde há paredões com 75 metros de lixo condensado. Quando estiver pronta, a usina – que é fruto da participação de Curitiba em uma concorrência internacional – deve produzir anualmente 18.600 megawatts, o que equivale a 43% da energia consumida por todos os prédios da prefeitura de Curitiba.