Com hospitais lotados em Curitiba desde o fim de março, a Secretaria Municipal de Saúde está abrindo, gradativamente, 150 novos leitos emergenciais em hospitais. O objetivo é atender a demanda causada pelo crescimento de casos respiratórios, suspeitas de dengue e crises hipertensivas e de glicemia em Curitiba.
Nos últimos 15 dias, foram abertos 48 leitos de enfermaria pelo Instituto de Medicina e 20 leitos de UTI, sendo dez no Hospital Municipal do Idoso e dez no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie.
No decorrer desta semana, serão abertos outros 22 leitos de enfermaria, sendo 12 no Hospital do Bairro Novo e dez na Santa Casa de Colombo, na região metropolitana, em uma parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
Na próxima semana, serão 20 novos leitos de enfermaria na Santa Casa de Colombo, em parceria com a Sesa. E, por fim, na última semana deste mês e início do mês de maio, serão mais 40 leitos de enfermaria também na Santa Casa de Colombo, em parceria com a Sesa. Com a ampliação, Curitiba chegará ao total de 2.984 leitos.
Dengue e casos respiratórios lotam unidades
Neste momento, há um aumento de demanda e pressão no sistema causados pelos atendimentos de casos respiratórios, suspeitas de dengue e também crises hipertensivas e de glicemia nas UPAs.
Os hospitais, por sua vez, têm recebido alta demanda ocasionada por traumas (principalmente acidentes de trânsito). E, ao contrário do que ocorria na pandemia, desta vez as cirurgias eletivas não foram suspensas e continuam sendo realizadas.
Cenário
Segundo dados da prefeitura de Curitiba, neste mês de abril, a média de pessoas atendidas nas UPAs está sendo de 4.284 por dia, 20% a mais do que a média diária de abril de 2023.
Ainda de acordo com os dados, até 13 de abril, foram mais de 19.893 atendimentos por suspeita de dengue na rede municipal. Em 2023, no mesmo período, foram 477 atendimentos por conta da doença – um aumento de 42 vezes.