A bandeira laranja decretada em Curitiba na segunda-feira (15) por causa do avanço do coronavírus nos últimos dias preocupa o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana.

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Até as 16h de quarta-feira (17), no último boletim de saúde divulgado pelo sindicato, foram 38 notificações de casos confirmados de covid-19 entre bancários, financiários e terceirizados de Curitiba e região. Além destes, 12 casos suspeitos foram notificados à entidade e aguardam resultado de exame para confirmação. Outros quatro casos notificados foram descartados. De acordo com o boletim, há casos confirmados no Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica, Itaú, Santander e Paraná Banco, a maior parte deles nas agências, mas também em departamentos internos.

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O sindicato considera que as agências representam um local de alto risco de contaminação, não só pelas aglomerações de pessoas que buscam informações sobre o auxílio emergencial do governo federal, mas por serem áreas sem ventilação, onde não dá para abrir janelas, por causa do forte esquema de segurança. O presidente do sindicato, Antônio Luiz Fermino, pede que a população só vá às agências como último recurso.

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Segundo o sindicato, os trabalhadores que testaram positivo para covid-19 estão ou foram afastados do serviço para cumprir quarentena e as agências em que eles trabalhavam foram sanitizadas. Os bancos cumprem protocolos rígidos de segurança sanitária. O serviço é considerado essencial e não pode parar de funcionar na pandemia.

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Terça-feira (17) Curitiba alcançou a marca preocupante de 85% de ocupação dos leitos de UTI para covid-19, o que levou a média infectologista da prefeitura Marion Burger a fazer um alerta: “É urgente que a população as tome medidas de prevenção, porque senão, em duas semanas nós não teremos mais leitos para internamento”. Com isso, o Sindicato dos Bancários também faz um alerta. “Apelamos para que a população evite ir até as agências”, disse Luiz Firmino.

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Busque informações antes

O presidente do Sindicato dos Bancários entende que há muitas dúvidas sobre os auxílios emergenciais, mas a busca prévia por informação antes de a pessoa buscar as agências precisa ocorrer. “Principalmente para quem vai na Caixa Econômica. Há aglomerações e clientes e funcionários ficam expostos ao contágio. O pedido é para que as pessoas saiam de casa com mais certeza de que o auxílio está disponível e se há possibilidade de agendar atendimento prévio”, pediu Firmino.

O alerta também vale para que todos entendam como funcionam os prédios das agências. “São locais que seguem normas rígidas de segurança. Não pode abrir janelas e isso aumenta o risco de contaminação, pois o ar-condicionado pode propagar o vírus para vários departamentos. Então, o pedido é para que ninguém se arrisque”, destaca o presidente.

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O Sindicatos dos Bancários destaca que esse gesto da população é importante para combater a pandemia. Conforme explica o sindicato, mesmo com todas as ações dos bancos contra a covid-19, de apenas funcionarem com 30% do contingente de cada agência, manterem colaboradores do grupo de risco trabalhando em casa, de disponibilizarem luvas e álcool gel e limitarem da presença de no máximo três clientes dentro da agência, não haverá resultado para o esforço se a população não colaborar. “A preocupação cresce com a chegada do inverno”, finaliza o Luiz Firmino.


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