Quem passou recentemente pelo Parque Bacacheri, em Curitiba, pode ter notado uma mudança na coloração do lago. O tom esverdeado, com aparência similar a “azeite de oliva”, chama a atenção, mas não representa motivo de preocupação. Segundo a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA), trata-se de um fenômeno natural comum durante os meses de inverno.
Essa mudança acontece porque durante o dia o sol aquece a camada superficial do lago. À noite, as temperaturas caem, mas nem sempre o suficiente para que essa camada mais quente se misture com as águas mais profundas, que continuam frias. Essa diferença cria uma espécie de “barreira”, que impede a circulação da água de cima para baixo.
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O processo é acentuado em períodos com baixa incidência de chuvas, como tem ocorrido recentemente em Curitiba. Com menos água vinda de cima e pouca movimentação provocada pelo vento, o lago fica estagnado. Essa condição favorece o acúmulo de matéria orgânica e nutrientes na superfície, como folhas, poeira e resíduos.
Coloração diferente de lago em Curitiba é monitorada
Com a combinação de luz solar, água parada e nutrientes disponíveis, ocorre a proliferação de algas e outros micro-organismos. Eles são os responsáveis pelo tom esverdeado da água, visível principalmente nos dias ensolarados.

Segundo a SMMA, embora o fenômeno seja considerado normal, o local está sendo monitorado. Caso a situação evolua para outro cenário, medidas corretivas poderão ser adotadas para melhorar as condições do lago.
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