Pelas mulheres

Botão do pânico em APP da Polícia Militar vai proteger mulheres em situação de risco

App promete ajudar mulheres em situação de risco. Foto: Geraldo Buniak / Sesp

Foi lançado oficialmente nesta sexta-feira (12) um aplicativo que irá proporcionar mais proteção para as mulheres paranaenses vítimas de violência. O botão do pânico virtual irá funcionar pelo app 190 e foi testado em várias cidades do estado com ótimos resultados. O programa faz parte de uma parceria entre o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) e o governo estadual

O botão do pânico funciona como uma ligação de emergência e os usuários não precisam possuir créditos no telefone, nem pacote de internet para fazer este contato. Segundo dados do TJ, 29.361 mulheres têm medidas protetivas de urgência e programas de proteção são úteis em momentos em que o agressor possa estar agindo.

Segundo o chefe do Estado-Maior da Polícia Militar, coronel Gelson Marcelo Jahnke, a medida irá agilizar a ocorrência das equipes nos municípios. “O botão do pânico permitirá que em três segundos seja aberta a ocorrência. Por 60 segundos o som ambiente será gravado e ele servirá de prova para um futuro processo criminal. O sistema, quando acionado, também oferece a correta localização da mulher através do GPS”, comentou o coronel.

Desde dezembro de 2020 a ferramenta estava funcionando de forma experimental em Londrina, Fazenda Rio Grande, Ponta Grossa, Pinhais, Cascavel, Irati e Arapongas. Com a aprovação nos resultados, oito cidades passam a integrar o programa –  Curitiba, Foz do Iguaçu, Maringá, Campo Largo, Matinhos, Apucarana, Paranaguá e Araucária.

A coordenadora estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (CEVID), do TJPR, desembargadora Ana Lúcia Lourenço, reforçou que a ampliação do serviço nas cidades paranaenses irá ajudar mais mulheres que estão em situação de risco.  

“Cada vez mais mulheres precisam receber este apoio que consiste em poder acionar a Polícia Militar através do app 190, instalado no celular. Assim, os policiais podem dar cumprimento às medidas de proteção de urgência que são aplicadas pelo Judiciário, bem como fiscalizar o cumprimento dessas medidas”, explicou a desembargadora.