O julgamento de Tânia Djanira Melo Becker deve ocorrer nesta quinta-feira (28), em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Ela é acusada de matar a própria filha, Andréa Rosa de Lorena, em 2007, para ficar com a guarda do neto.
Após o crime, Tânia ficou 17 anos foragida. Ela foi presa em Marilândia do Sul, no norte do estado, em 2024, após o caso ganhar ampla repercussão ao ser retratado no programa Linha Direta, da Rede Globo. O programa é conhecido por falar sobre fugitivos da Justiça e incentivar denúncias.
De acordo com o Ministério Público do Paraná (MPPR), o crime ocorreu no município de Quatro Barras, na RMC, em 12 de fevereiro de 2007. Tânia e a filha, de 23 anos, disputavam judicialmente a guarda da criança.
Em nota, a defesa afirmou que Tânia se declara inocente e traz uma versão dos fatos que não foi investigada na época. Para o advogado, o julgamento será uma oportunidade dela revelar o que aconteceu naquele ano.
Relembre o caso
Andréa foi morta em 12 de fevereiro de 2007, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela era mãe de duas crianças, um menino e uma menina.
De acordo com a denúncia, o crime ocorreu após um almoço de família na casa da vítima. Além de Tânia, o padrasto de Andréa, Everson Luis Cilian, também é acusado pelo crime.
Segundo a Justiça, os dois teriam usado um fio elétrico para enforcar Andréa. O corpo foi encontrado embaixo da cama, dois dias após a morte.



