Cruzeiro e Figueirense empatam por 3 a 3 em Belo Horizonte

 Num jogo movimentado e de muitos gols, Cruzeiro e Figueirense empataram nesta terça-feira à noite, por 3 a 3, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro. Com isso, o time mineiro, que vinha de duas derrotas consecutivas, completou cinco rodadas sem vitória atuando em Belo Horizonte pela competição nacional. Nestas cinco partidas, o Cruzeiro sofreu 18 gols e marcou 11.

A equipe do técnico Marco Aurélio continua numa posição intermediária na tabela de classsificação e soma agora 43 pontos atrás do próprio Figueirense, que chegou aos 45.

Se não fosse a intervenção precisa do goleiro Édson Bastos, o Cruzeiro teria inaugurado o placar logo a dois minutos do primeiro tempo, quando o atacante Jussiê recebeu livre na entrada da pequena área. O goleiro catarinense também foi providencial aos 14 minutos, num chute rasteiro do atacante Fred.

Édson Bastos, porém, não conseguiu evitar o gol de Sandro, dois minutos depois. O meio-campista celeste recebeu na linha de fundo pelo lado direito do ataque cruzeirense, e, numa bela jogada, driblou o zagueiro Cléber e concluiu com um chute forte.

O time mineiro ampliou aos 34 minutos. Após uma cobrança de falta da esquerda, o zagueiro Marcelo Batatais cabeceou livre na pequena área para fazer 2 a 0. Quatro minutos depois, Galeano se antecipou à zaga celeste e, de cabeça, diminuiu para a equipe visitante. Já na etapa final, aos 14 minutos, o mesmo Galeano teve a chance de empatar, mas chutou por cima do gol de Artur.

Contudo, pouco depois, aos 17, Romualdo não desperdiçou quando o volante chileno Maldonado errou ao tentar dar um chutão. A bola bateu nas costas de um atleta do Figueirense e sobrou para o atacante fazer 2 a 2.

O gol acordou a equipe mineira, que voltara para o segundo tempo sem a mesma disposição demonstrada na etapa inicial. Aos 21 minutos, o lateral-direito Marco Aurélio, que momentos antes havia substituído Alessandro, tabelou na entrada da área e chutou “de bico” marcar o terceiro do Cruzeiro.

A resposta do time Santa Catarina foi rápida e, três minutos depois, o atacante Marlon, livre na pequena área, empatou novamente.

O jogo continuou aberto e cada time teve a chance de marcar novamente, mas as bolas bateram nas traves.

Os jogadores e o técnico do Figueirense, Dorival Júnior, reclamaram de dois pênaltis que não teriam sido marcados pelo árbitro Edilson Pereira de Carvalho. Irritados com a própria equipe, os torcedores do Cruzeiro chamaram o árbitro de “ladrão” quando o atacante Rodriguinho foi derrubado na área pelo goleiro Artur, aos 44 minutos.

“Ele (Edilson Pereira de Carvalho) foi muito infeliz. Todo mundo viu o pênalti, até o torcedor”, reclamou Galeano.

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