Coréia do Norte quer negociar, assegura embaixador

O embaixador da Coréia do Norte na Organização das Nações Unidas (ONU), Pak Gil Yon, disse que seu país "rejeita totalmente" a resolução. Ele assegurou que a Coréia do Norte quer negociar, mas alertou que seu país considerará o aumento da pressão americana uma declaração de guerra. Neste sábado (14), o Conselho de Segurança (CS) da ONU aprovou por unanimidade uma resolução por meio da qual serão impostas sanções aos norte-coreanos por causa do teste nuclear reivindicado na segunda-feira pelo isolado país comunista.

O CS da ONU concluiu que o teste representa "uma ameaça clara à paz e à segurança internacionais". A resolução foi lida pelo presidente rotativo do Conselho, o embaixador do Japão, Kenzo Oshima, antes de ser adotada pelos 15 integrantes do principal órgão de decisão da ONU.

Entre outros aspectos, o texto ameniza as inspeções dos navios que partem ou vão ao país asiático e o embargo aos produtos químicos nos fluxos comerciais com o regime de Pyongyang, que estavam na versão que circulava na sexta-feira no Conselho. Essas condições também tinham sido exigidas pela China, vizinho e principal aliado da Coréia do Norte, para apoiar o documento.

A resolução também determina a proibição de exportar artigos de luxo à Coréia do Norte e o bloqueio das contas no exterior de autoridades do regime de Pyongyang. O documento também afirma que Pyongyang deve retomar de imediato e incondicionalmente as negociações multilaterais sobre seu programa atômico e acatar o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP).

Voltar ao topo